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Kremlin sobre sanções contra Rússia: o mundo é grande demais para que EUA e Europa possam nos isolar

© Sputnik / Sergei Guneev Porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, comparece em evento dedicado ao jornalismo na capital russa, Moscou, Rússia, 23 de dezembro de 2020 (foto de arquivo)
Porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, comparece em evento dedicado ao jornalismo na capital russa, Moscou, Rússia, 23 de dezembro de 2020 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2022
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Em sua coletiva de imprensa diária, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as sanções da UE e EUA contra a Rússia não significam o isolamento do país.

"Com os EUA ainda se mantêm certos canais de diálogo. Com certeza, há uma recusa das relações, diminuição das relações econômicas, introdução de várias medidas restritivas na economia por parte de vários países europeus, dos EUA, Canadá, Japão, vários outros países, mas isso não significa o isolamento da Rússia. O mundo é demasiado grande para que a Europa e a América possam isolar um país, especialmente um país tão grande como a Rússia", disse Peskov.

"No mundo, como vocês sabem, há muito mais países, que encaram a dinâmica do desenvolvimento das relações internacionais de forma muito mais equilibrada e razoável. Por isso, preferimos não falar e estamos convencidos de que não devemos falar de isolamento", disse Peskov quando perguntado por jornalistas se o Kremlin estava preocupado com o isolamento da Rússia devido à imposição de sanções pelos países ocidentais, incluindo os Estados Unidos.
O porta-voz do Kremlin também comentou a questão da economia russa, afetada pela saída de várias companhias estrangeiras.
"A Rússia sempre foi, é e será um país que procura boas relações com o setor empresarial estrangeiro, [um país] interessado em ser atraente para investimentos", disse.
Peskov acrescentou que, depois dessa época dura de sanções, chegará o tempo do crescimento econômico e muitas companhias voltarão para o mercado russo. Entretanto, disse Peskov, nem todas serão bem recebidas, porque o lugar delas já estará ocupado por empresas de outros países. "Isso é um processo econômico normal", disse.
Peskov também disse esperar que o Ocidente mude sua posição e entenda a Rússia.

"Esperamos que, cedo ou tarde, a nossa posição seja entendida por aqueles países – países da UE, da OTAN, - que agora ocupam uma posição demasiado emocional e se recusam a entender muitas coisas óbvias", disse.

Em meio à crise energética agravada pelas sanções do Ocidente, uma possível proibição de compras de petróleo russo não pode passar sem consequências graves para os mercados energéticos mundiais.
Comentando a crise na Ucrânia, o porta-voz destacou que os países da OTAN claramente entendem que não podem participar diretamente naquilo que está acontecendo na Ucrânia.
Veículo de transporte das Forças Armadas da Rússia perto da fronteira com Ucrânia, 2 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2022
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