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Stoltenberg: aliados concordam que aviões ou tropas da OTAN não devem estar presentes na Ucrânia

© REUTERS / Mídia AssociadaO secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, falam durante uma entrevista coletiva antes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da OTAN, Bruxelas, Bélgica, em 4 de março de 2022
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, falam durante uma entrevista coletiva antes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da OTAN, Bruxelas, Bélgica, em 4 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
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Secretário-geral da OTAN afirma que não vai enviar tropas ou aviões para Ucrânia, ao mesmo tempo, disse que a aliança está fortalecendo cooperação com Suécia e Finlândia e que pretende reforçar sua presença no Leste Europeu.
Nesta sexta-feira (4), após reunião com ministros das Relações Exteriores da OTAN, o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, disse que "os aliados concordaram que não devem estar presentes no espaço aéreo e no território ucraniano aviões e tropas", respectivamente, para não "acontecer uma guerra ampla na Europa".
"A única maneira de implementar uma zona de exclusão aérea é enviar aviões de combate da OTAN para o espaço aéreo da Ucrânia e, em seguida, impor essa zona de exclusão aérea derrubando aviões russos. Se fizermos isso, terminaremos com algo que pode acabar em uma guerra completa na Europa, envolvendo muito mais países e causando muito mais sofrimento humano. É por isso que tomamos essa decisão dolorosa", declarou.
Ao mesmo tempo, Stoltenberg disse que a organização "continua comprometida em manter opções de diplomacia abertas" e convocou o líder russo, Vladimir Putin, a se "engajar no contexto diplomático".
© REUTERS / Yves HermanO ministro francês das Relações Exteriores e da Europa, Jean-Yves Le Drian, o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores grego, Nikos Dendias, Bélgica 4 de março de 2022
O ministro francês das Relações Exteriores e da Europa, Jean-Yves Le Drian, o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores grego, Nikos Dendias, na sede da Aliança em Bruxelas, Bélgica 4 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
O ministro francês das Relações Exteriores e da Europa, Jean-Yves Le Drian, o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores grego, Nikos Dendias, Bélgica 4 de março de 2022
A autoridade também alertou que "os próximos dias provavelmente serão piores, com mais mortes, mais sofrimento e mais destruição, à medida que as forças armadas russas trazem armamento mais pesado e continuam seus ataques em todo o país".
O secretário-geral afirmou que a aliança vai ajudar Kiev mais uma vez e pediu a Putin que encerre imediatamente a operação.
"Continuaremos a fazer o que for preciso para proteger e defender cada centímetro do território da OTAN. A OTAN é uma aliança defensiva, nossa tarefa principal é manter nossas 30 nações segura. Não fazemos parte deste conflito e temos a responsabilidade de garantir que ele não aumente e se espalhe além da Ucrânia", analisou.
A autoridade fez suas declarações em conferência de imprensa depois do encontro com ministros da aliança. Apesar de dizer que a OTAN não enviará tropas e aviões à Ucrânia, a organização tem fornecido armas, incluindo mísseis de defesa aérea e sistemas antitanque.

Finlândia e Suécia

Ainda seguindo com seu discurso, Stoltenberg disse que a aliança está fortalecendo a cooperação com a Finlândia e a Suécia, permitindo que eles participem das consultas da organização sobre a crise ucraniana.

"Em resposta à agressão da Rússia, decidimos fortalecer nossa coordenação e compartilhamento de informações com a Finlândia e a Suécia. Ambos os países estão agora participando de todas as consultas da OTAN sobre a crise", disse.
© REUTERS / Yves HermanO Comandante Supremo Aliado da Europa (SACEUR), general Tod D. Wolters, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participam de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da OTAN na sede da Aliança em Bruxelas, Bélgica 4 de março de 2022
O Comandante Supremo Aliado da Europa (SACEUR), general Tod D. Wolters, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participam de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da OTAN na sede da Aliança em Bruxelas, Bélgica 4 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
O Comandante Supremo Aliado da Europa (SACEUR), general Tod D. Wolters, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participam de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da OTAN na sede da Aliança em Bruxelas, Bélgica 4 de março de 2022

Presença fortificada da OTAN no Leste Europeu

Ao mesmo tempo, a OTAN está considerando um aumento "significativo" de sua presença no flanco leste da aliança, contou o secretário-geral.

"Hoje temos alguma presença nos países aliados do leste, temos os grupos de batalha nos Países Bálticos e na Polônia, temos alguma presença também na Romênia e no sudeste. Agora estamos considerando seriamente um aumento significativo dessa presença, tanto em mais tropas com mais defesa aérea com dissuasão por meio da defesa", afirmou.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalalções da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades. Os militares russos também organizam corredores humanitários para população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.
Militar das Forças Armadas da Rússia em veículo blindado na Crimeia, perto da fronteira com a Ucrânia, 2 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
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