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Bolsonaro autoriza FAB a transportar animais de estimação de brasileiros que deixam a Ucrânia

© Foto / Foto: Reprodução/InstagramA brasileira Vanessa, que deixou a Ucrânia com seu cachorro, em 4 de março de 2022
A brasileira Vanessa, que deixou a Ucrânia com seu cachorro, em 4 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (4) que autorizou a Força Aérea Brasileira (FAB) a trazer ao Brasil os animais de estimação dos brasileiros que estão deixando a Ucrânia.
O anúncio presidencial aconteceu após uma campanha nas redes sociais ter viralizado com uma brasileira apelando para que o seu cachorro não fosse abandonado em Kiev.
Na quinta-feira (3), a ativista pelo direito dos animais Luisa Mell divulgou o vídeo da brasileira Vanessa, que deixou a Ucrânia e estava na fronteira da Polônia.
Ela disse que retornaria ao Brasil, mas afirmou que a FAB não permitia o embarque de cachorros de focinho curto.
Nesta sexta-feira (4), Bolsonaro publicou em suas redes sociais que, após tomar conhecimento de solicitações, deu o "sinal verde" para que a Aeronáutica permita o "embarque dos cães que acompanham aqueles brasileiros no retorno à pátria".
O Ministério das Relações Exteriores também divulgou a decisão e publicou um vídeo de Vanessa com seu cachorro.
A previsão é que uma aeronave da FAB deixe o Brasil na próxima segunda-feira (7), com destino à Varsóvia, na Polônia, para trazer os brasileiros retirados da Ucrânia.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" protagonizado por Kiev.
Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
O presidente russo pediu aos uniformizados e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques militares não são dirigidos contra instalações civis, mas buscam desativar a infraestrutura de guerra.
Em 3 de março, o Ministério da Defesa revelou que 498 soldados russos foram mortos e 1.597 feridos desde o início da operação especial. As baixas militares do lado ucraniano, segundo a mesma fonte, somam mais de 2.870 mortos e cerca de 3.700 feridos.
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