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Pentágono diz que estabelecer 'zona de exclusão aérea' sobre a Ucrânia exigiria discussão na OTAN

© AP Photo / Susan WalshO porta-voz do Pentágono, John Kirby, fala durante briefing no Pentágono, Washington, 28 de fevereiro de 2022
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, fala durante briefing no Pentágono, Washington, 28 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.03.2022
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O pedido de Vladimir Zelensky para estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia exigiria discussão dentro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby.
Nesta terça-feira (1º), o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, afirmou ter solicitado ao presidente da França, Emmanuel Macron, uma "zona de exclusão aérea" na Ucrânia. A medida proibiria qualquer tipo de aeronave de transitar pelo espaço aéreo ucraniano.
Em entrevista coletiva, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby, afirmou não ter conhecimento de tal solicitação.
"Eu não vi o pedido que o presidente Zelensky fez […]. Isso teria de ser discutido dentro da aliança. O presidente [Joe Biden] deixou muito claro que as tropas dos EUA não vão lutar na Ucrânia", afirmou Kirby durante a coletiva na última sexta-feira (25).
No início do dia (1º), Zelensky disse via Twitter que havia solicitado, durante reunião com o colega francês Emmanuel Macron, que uma zona de exclusão aérea fosse estabelecida sobre a Ucrânia.
Em outro post, o presidente da Ucrânia menciona conversa telefônica com o сhanceler alemão Olaf Schoulz acusando a Rússia de "bombardear zonas residenciais nas cidades ucranianas".
Tive uma conversa por telefone com o chanceler da Alemanha Olaf Scholz sobre o bombardeio russo de bairros residenciais em cidades ucranianas durante as negociações de paz. Enfatizei a necessidade de se fechar o espaço aéreo ucraniano. O trabalho para a adesão da Ucrânia à União Europeia precisa ser acelerado.
Desde que a Rússia iniciou sua operação especial para desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia, respondendo aos pedidos das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk por ajuda no combate à agressão das forças ucranianas, o Ocidente tem se referido à ação como uma "invasão russa na Ucrânia" e submetido Moscou a um pacote duro de sanções que incluíram a censura de diversas plataformas de comunicação.
O Ministério da Defesa russo já afirmou que a operação especial visa apenas a infraestrutura militar ucraniana e que a população civil não está em perigo. Moscou diz que não tem planos de ocupar a Ucrânia.
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