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Moscou: Rússia não começou ações militares, ela está as terminando após 8 anos de guerra em Donbass

© Sputnik / Ilya PitalevIncêndio em residência bombardeada na República Popular de Donetsk
Incêndio em residência bombardeada na República Popular de Donetsk - Sputnik Brasil, 1920, 28.02.2022
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Em meio à operação especial da Rússia na Ucrânia para desmilitarizar a desnazificar o país, o Ministério da Defesa russo relatou progressos por parte de militares da República Popular de Donetsk.
A Rússia não começou as operações militares, ela está as terminando, declarou na segunda-feira (28) aos jornalistas Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.
Ele observou que o governo de Kiev matou na região de Donbass 14.000 civis em oito anos, incluindo centenas de crianças.
"Era preciso pôr fim a isso. Era preciso pôr fim às ameaças intermináveis contra a Rússia por parte do regime de Kiev, e a Rússia fará isso", prometeu o general-major, acrescentando que "a Rússia não começou as ações militares, a Rússia está as terminando".
As Forças Armadas da República Popular de Donetsk estão completando o bloqueio da cidade de Mariupol, disse Konashenkov.

"Os agrupamentos das Forças Armadas da República Popular de Donetsk, continuando a ofensiva, estão terminando o bloqueio de Mariupol", comunicou ele na segunda-feira (28).

"Esperamos mesmo assim que os militares ucranianos, a maior parte dos quais está em Mariupol, tenham uma certa consciência, que eles possam desarmar os nacionalistas, algemá-los, entregá-los a nós e dessa forma salvar a vida de muitos milhares de civis", defendeu Eduard Basurin, representante oficial da Milícia Popular da República Popular de Donetsk, falando ao canal Rossiya 1.
Esta captura de vídeo tirada de uma filmagem divulgada pelo Ministério da Defesa da Rússia em 27 de fevereiro de 2022 mostra o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov - Sputnik Brasil, 1920, 28.02.2022
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Após a proclamação da República Popular de Donetsk em 2014, Mariupol, com uma população de mais de 450.000 pessoas, era a segunda maior cidade da república, atrás só de Donetsk. No entanto, em junho do mesmo ano as forças ucranianas recuperaram o controle sobre ela, enquanto as regiões a leste se tornaram um dos focos do conflito no leste da Ucrânia.
Na madrugada de quinta-feira (24) Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o início de uma operação especial militar na região de Donbass, que começou após um pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk. O presidente russo observou que os habitantes russófonos têm sido sujeitos a um genocídio nessa região.
Segundo Moscou, os ataques têm como objetivo desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país, garantindo assim a segurança da região de Donbass e da Rússia.
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