- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Stoltenberg: OTAN aumentou fornecimento de armamento antitanque e antiaéreo à Ucrânia

© REUTERS / Yves HermanJens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, fala em coletiva de imprensa após cúpula virtual da Aliança Atlântica que seguiu começo da operação especial da Rússia na Ucrânia, em Bruxelas, Bélgica, 25 de fevereiro de 2022
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, fala em coletiva de imprensa após cúpula virtual da Aliança Atlântica que seguiu começo da operação especial da Rússia na Ucrânia, em Bruxelas, Bélgica, 25 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2022
Nos siga no
O secretário-geral da Aliança Atlântica falou à emissora CNN, explicando que a OTAN segue aumentando o apoio militar à Ucrânia e que também apoia uma resolução política do conflito.
A OTAN está aumentando o fornecimento de sistemas e munições antitanque e antiaéreos, disse no domingo (27) Jens Stoltenberg, secretário-geral da aliança.
"Seguimos aumentando [nosso apoio] com mais sistemas antitanque e mais sistemas antiaéreos, munições, e fazemos isso para [...] ajudar a Ucrânia a defender seu direito de autodefesa", contou ele em uma entrevista à emissora CNN.
A OTAN apoiou uma resolução política do conflito ucraniano desde que ele começou, disse Stoltenberg sobre as negociações entre a Ucrânia e a Rússia planejadas na região de Gomel, Belarus.
A Ucrânia já concordou em realizar negociações aí, e a delegação russa se dirige para lá, disse Vladimir Medinsky, assessor presidencial da Rússia. Já Dmitry Peskov, porta-voz presidencial russo, apontou que isso aconteceu após uma conversa telefônica entre Vladimir Zelensky e Aleksandr Lukashenko, presidente da Belarus.
"Tenho confiança absolutamente total no presidente Zelensky e sua avaliação sobre se vale a pena sentarem-se e procurarem uma solução política [para o conflito]. A OTAN sempre apoiou uma resolução política", notou, acrescentando que falta ver se a Rússia tem vontade de manter um diálogo com a Ucrânia sobre sua integridade territorial.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, durante uma reunião com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, paralelamente à 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU em Nova York, em 23 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.02.2022
Panorama internacional
Determinação dos EUA de expandir a OTAN cria situação imprevisível, diz ministro cubano
Ao mesmo tempo, o secretário-geral da OTAN não vê a Rússia como uma ameaça iminente ao bloco militar.

"Nós não vemos uma ameaça iminente [à OTAN], mas vemos uma Rússia muito mais agressiva, que está contestando valores fundamentais à nossa segurança quando está usando força contra a Ucrânia, mas também ameaçando um equilíbrio."

Ele sublinhou que a OTAN ainda apoia a aspiração da Ucrânia de se tornar um Estado-membro, mas que a decisão deve ser feita com o consenso de todos os 30 países, e apontou que a Rússia deve ter em conta que quem decide a filiação no bloco militar é a própria Ucrânia.
Na madrugada da quinta-feira (24) Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o começo de uma operação especial militar na região de Donbass, que deflagrou após pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk. O presidente russo observou que os habitantes russófonos têm sido sujeitos a um genocídio nessa região.
Segundo o governo russo, os ataques têm como objetivo desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país, garantindo a segurança da região de Donbass e da Rússia.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала