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Ministério da Defesa da Rússia: perdas são muito menores às dos nacionalistas e forças da Ucrânia

© Sputnik / Sergei AverinMilitares da República Popular de Donetsk em Nikolaevka
Militares da República Popular de Donetsk em Nikolaevka - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2022
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O Ministério da Defesa da Rússia sumarizou as perdas sofridas pelos diferentes lados da operação na Ucrânia, dizendo que muito menos militares russos caíram em combate ou sofreram ferimentos.
As perdas dos militares da Rússia durante a atual operação especial para a desmilitarização da Ucrânia são várias vezes menores que as sofridas pelos nacionalistas e forças ucranianas, anunciou Igor Konashenkov, porta-voz oficial do Ministério da Defesa da Rússia.
"Os militares russos demonstram coragem e heroísmo no decorrer das tarefas de combate da operação militar especial. Infelizmente, há companheiros mortos e feridos, mas nossas perdas são várias vezes menores que as dos nacionalistas eliminados e as perdas dos militares das Forças Armadas da Ucrânia", disse no domingo (27) o general-major.
"Um agrupamento das forças da República Popular de Lugansk, com o apoio de fogo das Forças Armadas da Federação da Rússia, avançou com sucesso nas defesas do inimigo por mais 4 km. As unidades da República Popular de Lugansk, tendo superado a resistência das unidades nacionalistas, avançou mais 6 km. Foram liberadas as localidades de Nizhnee, Granitnoe e Gnutovo", continuou ele.
As Forças Armadas da Rússia também atingiram 1.067 instalações da infraestrutura militar da Ucrânia, incluindo 27 postos de controle e estações de comunicação e 38 sistemas de defesa antiaérea, relatou Konashenkov. Entre os últimos havia sistemas S-300, Buk M-1 e Osa e 56 radares.
Segundo Konashenkov, durante este domingo (27) foram destruídos sete sistemas de mísseis antiaéreos, incluindo um S-300 perto da cidade de Kramatorsk. Também foram abatidos três drones de ataque Bayraktar TB-2 nos subúrbios de Chernigov.

"Além disso, desde o início da operação, foram destruídos 254 tanques e outros veículos blindados, 31 aviões no solo, 46 lança-foguetes múltiplos, 103 peças de artilharia de campo e morteiros, 164 peças de equipamento de veículos militares especiais", acrescentou.

"[...] Sabemos como os nazistas ucranianos tratam os poucos militares russos capturados, e vemos que a crueldade e as torturas são as mesmas que as que existiam entre os nazistas ucranianos e seus lacaios-policiais na Grande [Guerra] pela Pátria", observou o general-major.
© Sputnik / Sergei AverinAntigas posições de militares ucranianos perto da localidade de Nikolaevka, República Popular de Donetsk
Antigas posições de militares ucranianos perto da localidade de Nikolaevka, República Popular de Donetsk - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2022
Antigas posições de militares ucranianos perto da localidade de Nikolaevka, República Popular de Donetsk
"Quero sublinhar que estão sendo registradas e identificadas todos os rostos, vozes, telefones, suas coordenadas, endereços IP, assim como a correspondência de todos os nazistas ucranianos envolvidos na intimidação de nossos companheiros", advertiu ele, e "isso também se aplica à liderança do regime de Kiev e seus perpetradores, que apelam diretamente à intimidação de militares russos, em violação da convenção sobre o tratamento de prisioneiros de guerra" de Genebra.
O general avisou que todos "serão encontrados, e inevitavelmente serão responsabilizados de forma severa".
Ao mesmo tempo, sublinhou o militar, os prisioneiros de guerra ucranianos estão sendo tratados com respeito.
"No que toca aos prisioneiros ucranianos, continuamos dando bom tratamento a todos os prisioneiros das Forças Armadas ucranianas que depuseram as armas. Entendemos que eles fizeram juramento ao povo da Ucrânia. Todos os que depuseram as armas e deixaram de resistir serão devolvidos às suas famílias", de acordo com Igor Konashenkov.
Na madrugada da quinta-feira (24) Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou uma operação especial militar na região de Donbass. A operação foi deflagrada após pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.
De acordo com Moscou, os ataques têm como objetivo desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país, garantindo a segurança da região de Donbass e da Rússia.
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