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MRE da Rússia: não é o começo da guerra, é a tentativa de evitar guerra mundial

© AP Photo / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da RússiaA representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, fala durante briefing sobre política externa, em Moscou, na Rússia, em 20 de janeiro de 2022
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, fala durante briefing sobre política externa, em Moscou, na Rússia, em 20 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2022
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Representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que o país está terminando uma guerra e não começando uma guerra mundial.
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse nesta quinta-feira (24) que a situação em torno da Ucrânia não é o começo de uma guerra, mas que se trata, pelo contrário, de uma tentativa de evitar um conflito mundial.

"Em primeiro lugar, é muito importante: isto não é o começo de uma guerra. Nosso intuito é evitar o desenvolvimento de eventos que poderiam levar a uma guerra mundial. Em segundo lugar, é o fim da guerra", indicou a diplomata ao canal NTV.

Zakharova também apontou que foram os EUA quem decidiram não realizar diálogo com a Rússia sobre a Ucrânia e a segurança global.
"Hoje [24], durante este mesmo dia, a delegação oficial russa, dirigida por Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, devia estar justamente naquelas tais vastidões europeias, das quais nós ouvimos todo o tipo de acusações contra nós. Ela [delegação] devia estar lá para realizar negociações com a delegação americana dirigida pelo secretário de Estado dos EUA, o senhor [Antony] Blinken [...]. Foi justamente o lado americano que recusou continuar as negociações", afirmou.
Ela sublinhou que as negociações deviam tocar temas como a segurança global, estabilidade estratégica e a atual situação.
"E claro, aqui também houve culpa da Ucrânia. O lado americano entregou uma resposta oficial ao lado russo em forma de uma mensagem do secretário de Estado dos EUA, que delineou de forma bastante ampliada e grosseira sua falta de vontade de realizar negociações com a Rússia. Tudo isso foi recebido por Moscou antes de começar a operação especial, e o mundo todo deve saber isso", acrescentou a representante oficial da chancelaria russa.
Segundo o MRE russo, o Ocidente tem essa histeria por causa da Ucrânia, mas se esquece de sua responsabilidade pelo afastamento do diálogo. O Ocidente não usou sua chance para diálogo e está mentindo que Moscou se recusa a negociar. A entidade destacou que a porta do diálogo sobre segurança foi fechada não por Moscou, mas por Estados Unidos e Ocidente.
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Operação da Rússia em Donbass: veja o mapa da Ucrânia e da região
A representante oficial do Ministério da Relações Exteriores russo adicionou que Moscou vai reagir de forma semelhante às sanções e que a partir de agora a Rússia vai seguir seus próprios interesses no desenvolvimento dos acontecimentos.
Nesta quinta-feira (24), Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou que tomou a decisão de começar uma operação especial na Ucrânia. Durante seu discurso, o chefe de Estado solicitou ao povo russo ações de ajuda às repúblicas populares de Donbass, que "pediram ajuda à Rússia". Putin sublinhou que toda a responsabilidade pelo conflito recairá sobre o governo da Ucrânia, e instou os militares ucranianos a não cumprir as "ordens criminosas" das autoridades do país, entregar as armas e regressar para casa.
O Ministério da Defesa da Rússia relatou que as Forças Armadas russas não estão realizando ataques de mísseis, aviação ou artilharia contra as cidades ucranianas, e que não há perigo contra civis. Como informa o ministério, estão sendo usadas armas de alta precisão para desativar a infraestrutura militar, sistemas de defesa antiaérea, aeródromos militares e a aviação da Ucrânia.
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