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Barroso defende presença das Forças Armadas no TSE e diz que corporação 'protege a democracia'

© Folhapress / Antonio MolinaPresidente do TSE Ministro do Luiz Roberto Barroso concede entrevista de encerramento da gestão e sobre segurança das urnas nas eleições de 2022, 17 de fevereiro de 2022
Presidente do TSE Ministro do Luiz Roberto Barroso concede entrevista de encerramento da gestão e sobre segurança das urnas nas eleições de 2022, 17 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2022
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Em sua última coletiva de imprensa antes de deixar o cargo de presidente do TSE, Barroso defende a atuação das Forças Armadas na Corte eleitoral e diz que corporação não está presente para "obter informações" a fim de atacar o tribunal.
Prestes a deixar o cargo, o ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, defendeu a participação das Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), segundo o UOL.
O magistrado afirmou com firmeza que "as Forças Armadas estão aqui [no TSE] para proteger a democracia brasileira, e não para proteger um presidente [Jair Bolsonaro] que quer atacá-la".
"Nós não imaginamos ter alguém aqui para obter informações para nós sermos atacados. Não é para isso que nós montamos a comissão. Eu tenho certeza que o general [Heber Garcia Portella] que integra a comissão também não tem esse propósito. Agora, a política por vezes tem alguns descaminhos", disse Barroso.
O ministro, ao dizer "a política por vezes tem alguns descaminhos", faz referência ao fato de que o presidente, Jair Bolsonaro (PL), alega que uma série de perguntas enviadas ao TSE em dezembro do ano passado pelas Forças Armadas demonstram que a corporação também tem dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro.
© Folhapress / Edmar BarrosPresidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, durante coletiva e apresentação da nova urna eletrônica modelo (UE 2020) para as eleições 2022, Manaus, Amazonas, 13 de dezembro de 2021
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, durante coletiva e apresentação da nova urna eletrônica modelo (UE 2020) para as eleições 2022, Manaus, Amazonas, 13 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2022
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, durante coletiva e apresentação da nova urna eletrônica modelo (UE 2020) para as eleições 2022, Manaus, Amazonas, 13 de dezembro de 2021
O presidente estaria, então, "confundido" a população, quando disse que as perguntas remetiam a "várias, dezenas de vulnerabilidades" sobre o sistema de votação. Ou seja, fazendo acreditar que as Forças Armadas também questionam o TSE.
Entretanto, o Tribunal disse que os questionamentos não tinham esse teor e sim uma "natureza técnica e com diversos graus de complexidade", conforme noticiado.
"Cabe destacar que foram apenas pedidos de informações, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades", afirmou a Corte eleitoral.
Barroso deixará o cargo de presidente TSE na próxima terça-feira (22). Em seguida, quem ocupará a cadeira será o ministro Edson Fachin tendo como vice-presidente o magistrado Alexandre de Moraes.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, reage durante uma cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília, Brasil 2 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.02.2022
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