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Ao ser chamado de mentiroso em nota oficial da PF, Moro rebate: 'Não prende grandes tubarões'

© Folhapress / Everson BressanSergio Moro na inauguração a primeira Delegacia Modelo de Investigação e Análise Financeira da PF, 1º de novembro de 2019
Sergio Moro na inauguração a primeira Delegacia Modelo de Investigação e Análise Financeira da PF, 1º de novembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2022
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Para PF, Sergio Moro mente ao dizer que ninguém no país está sendo preso por corrupção quando a corporação "realizou mais de mil prisões". Ex-juiz disse hoje (16) que "não é só uma questão de quantidade, mas de quem está sendo preso".
Ontem (15), em nota oficial, a Polícia Federal contestou a fala do ex-juiz e presidenciável Sergio Moro (Podemos) quando disse que "hoje não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção".
A corporação afirma que "Moro mente" e que a PF "efetuou mais de mil prisões, apenas por crimes de corrupção, nos últimos três anos", acrescentando que o ex-juiz "desconhece a Polícia Federal e negou conhecê-la quando teve a chance".
Hoje (16), o ex-ministro da Justiça, afirmou que a corporação não prende "grandes tubarões" por corrupção.

"Não é só uma questão de quantidade, mas de quem está sendo preso. Prendeu o bagrinho da corrupção? Isso sempre teve. Prendeu lá um funcionário público que cobrou propina para conceder uma licença, um guarda que deixa de aplicar uma multa. Isso tem. Agora grande corrupção, os grandes tubarões... Não está tendo prisão nenhuma. A gente não ouve falar nada sobre isso", declarou Moro, em entrevista à Rádio Rio FM, de Aracaju citada pelo UOL.

O presidenciável também declarou que a nota divulgada não é propriamente da Polícia Federal, mas sim "da atual direção da Polícia Federal", a qual atualmente é comandada por Paulo Maiurino.
Segundo relata O Globo, o tom da nota é pouco usual, uma vez que órgãos públicos não costumam se envolver no ringue da política eleitoral e responder a pré-candidatos, especialmente a Polícia Federal, que atualmente está investigando a suspeita de interferência política na corporação por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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