- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Casa Branca: Biden disse 'claramente' a Putin que Rússia sofrerá consequências se invadir a Ucrânia

© REUTERS / Alexander DragoExterior da Casa Branca em Washington, EUA, 6 de fevereiro de 2022
Exterior da Casa Branca em Washington, EUA, 6 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.02.2022
Nos siga no
Joe Biden, presidente dos EUA, reiterou após conversa telefônica de cerca de uma hora com Vladimir Putin, seu homólogo russo, que a Rússia sofreria consequências de Washington e aliados se escalar a situação em torno da Ucrânia.
Vladimir Putin e Joe Biden, presidentes russo e norte-americano, respetivamente, discutiram "a escalada da concentração militar da Rússia" perto da fronteira da Ucrânia em uma conversa telefônica no sábado (12), disse a Casa Branca.

"O presidente Biden deu a entender claramente ao presidente Putin que, embora os Estados Unidos sigam preparados para se engajarem em diplomacia, em coordenação completa com nossos aliados e parceiros, estamos igualmente preparados para outros cenários", comunicou a Casa Branca.

Biden também observou que uma "invasão russa da Ucrânia levará a sofrimento humano generalizado e enfraquecerá a posição da Rússia".

"[...] A chamada entre os dois presidentes foi profissional e substantiva. Ela durou ligeiramente mais de uma hora. Não houve nenhuma mudança fundamental na dinâmica que tem vindo a ocorrer há várias semanas, mas acreditamos que colocamos ideias na mesa", segundo funcionário sênior da administração norte-americana de Joe Biden.

O funcionário advertiu que se a Rússia continuar aumentando as tensões em torno da Ucrânia, "os EUA seguirão aumentando nosso apoio à Ucrânia, para que ela tenha a possibilidade de se defender. Essa abordagem não sofreu mudanças".
Instrutores militares dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2022
Panorama internacional
'Cúmulo do cinismo': diplomata russo acusa EUA de tentarem enganar o mundo sobre causas da tensão
Ao mesmo tempo, ele referiu que os EUA seguem sem entender se a Rússia prefere a via diplomática ou guerra contra a Ucrânia.
A consequência das tensões é a retirada do pessoal diplomático dos EUA da Ucrânia, indicou o funcionário sênior dos EUA.

"Continuamos diminuindo o nível da nossa presença diplomática em Kiev, e o nosso presidente deixou muito claro ao presidente Putin que estamos preocupados com a segurança e o bem-estar dos americanos que permanecem na Ucrânia", relatou sobre o telefonema entre Biden e Putin, e explicou que a posição dos EUA é que não vale a pena realizar negociações publicamente porque "não consideramos tal política a melhor forma de conseguir reduzir as tensões da crise".

O funcionário revelou igualmente que Putin e Biden, e suas respetivas equipes, seguirão contatando o outro lado sobre a situação em torno da Ucrânia nos próximos dias. No entanto, o representante dos EUA não excluiu que a Rússia decida atacar a Ucrânia nessa situação, e que Washington continua não vendo sinais de desescalada das tensões.
Sobre o incidente com o submarino de classe Virginia dos EUA, que violou as águas territoriais da Rússia nas Ilhas Curilas, no Extremo Oriente do país, o membro da administração norte-americana recusou dar comentários, e sugeriu falar do caso com o Pentágono.
Nos últimos meses, países ocidentais têm acusado a Rússia de pretender invadir a Ucrânia, citando a proximidade de tropas russas da fronteira com seu vizinho. Já Moscou responde que tem todo o direito de movimentar seus militares no seu próprio território, que essas ações não devem preocupar ninguém, e questiona a crescente presença militar da OTAN no Leste Europeu, incluindo na Ucrânia, que não é Estado-membro da Aliança Atlântica.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала