Atraso dos EUA na entrega de caças F-16 ameaça soberania da Bulgária, diz presidente búlgaro

© AP Photo / Ministério da Defesa da LituâniaNo espaço aéreo de Vilnius, na Lituânia, caças F-16 poloneses durante missão da OTAN, em 25 de janeiro de 2022
No espaço aéreo de Vilnius, na Lituânia, caças F-16 poloneses durante missão da OTAN, em 25 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2022
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Nesta quinta-feira (10), o presidente da Bulgária, Rumen Radev, disse que o atraso dos Estados Unidos no fornecimento de caças F-16 pagos antecipadamente coloca em risco a soberania aérea do país, informou a mídia local.
Em 8 de fevereiro, o ministro da Defesa da Bulgária, Stefan Yanev, disse que recebeu uma carta da Lockheed Martin dizendo que a entrega da primeira aeronave está vários meses atrasada.

"Há informações de que haveria um atraso, e não é um pequeno atraso. É de vital importância para as nossas Forças Armadas. O risco de a Bulgária perder sua soberania aérea, perder a capacidade de defender nosso espaço aéreo, começou a surgir", disse Radev, conforme publicou o site búlgaro Vesti.

© AP Photo / Johanna GeronEm Bruxelas, o presidente da Bulgária Rumen Radev chega para participar da cúpula da União Europeia, em 16 de dezembro de 2021
Em Bruxelas, o presidente da Bulgária Rumen Radev chega para participar da cúpula da União Europeia, em 16 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2022
Em Bruxelas, o presidente da Bulgária Rumen Radev chega para participar da cúpula da União Europeia, em 16 de dezembro de 2021
A Bulgária assinou um contrato com os EUA para a compra de oito caças F-16 Block 70 no valor de US$ 1,26 bilhão (cerca de R$ 6,62 bilhões). O acordo entrou em vigor em julho de 2019, sendo que o governo búlgaro pagou pelas aeronaves imediatamente.
De acordo com o atual cronograma de entrega, o país deve receber o primeiro caça até meados de 2023, sendo que mais quatro serão entregues até o final do mesmo ano. O restante deve chegar no primeiro trimestre de 2024.
O contrato estipula ainda que as aeronaves militares devem estar prontas para combate em até cinco anos após a conclusão do acordo.
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