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Nord Stream 2 não deve ser incluído em eventuais sanções contra a Rússia, diz chanceler austríaco

© AP Photo / Valentyn OgirenkoEm Kiev, ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, participa de coletiva de imprensa após reunião com representantes de Ucrânia, Eslováquia e República Tcheca, em 8 de fevereiro de 2022
Em Kiev, ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, participa de coletiva de imprensa após reunião com representantes de Ucrânia, Eslováquia e República Tcheca, em 8 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
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Nesta terça-feira (8), o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, afirmou que Viena está pronta para apoiar Kiev e impor sanções contra a Rússia em caso de invasão da Ucrânia, mesmo que isso cause danos econômicos à União Europeia (UE).
Apesar de defender eventuais sanções contra Moscou, Schallenberg salientou que tais medidas punitivas não deveriam incluir o gasoduto Nord Stream 2, o que já foi defendido por políticos nos Estados Unidos e na UE, incluindo o presidente norte-americano, Joe Biden.
"Esse é um projeto que ainda não está em operação. Acredito que isso ainda não deveria ser uma pedra fundamental para o regime de sanções desenhado para mudar o comportamento de Moscou. É como se eu quisesse dirigir um carro que ainda não terminou de ser montado. Estamos tentando focar em dois aspectos – Nord Stream 2 e SWIFT", disse o chanceler da Áustria.
O Nord Stream 2 é um gasoduto construído para transportar gás natural da Rússia à Alemanha através do mar Báltico e já foi alvo de críticas e sanções por parte de Washington. Apesar de pronto, o gasoduto ainda não entrou em operação. Os EUA também ameaçam expulsar Moscou do SWIFT, o principal sistema internacional de transferências bancárias, em caso de invasão da Ucrânia.
© Valentyn Ogirenko / PoolEm Kiev, os ministros de Relações Exteriores da Eslováquia, Ivan Korcok (na ponta esquerda), da República Tcheca, Jan Lipavsky (no centro à esquerda), da Ucrânia, Dmytro Kuleba (no centro, à direita), e da Áustria, (na ponta direita), participam de reunião em 8 de fevereiro de 2022
Em Kiev, os ministros de Relações Exteriores da Eslováquia, Ivan Korcok (na ponta esquerda), da República Tcheca, Jan Lipavsky (no centro à esquerda), da Ucrânia, Dmytro Kuleba (no centro, à direita), e da Áustria, (na ponta direita), participam de reunião em 8 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
Em Kiev, os ministros de Relações Exteriores da Eslováquia, Ivan Korcok (na ponta esquerda), da República Tcheca, Jan Lipavsky (no centro à esquerda), da Ucrânia, Dmytro Kuleba (no centro, à direita), e da Áustria, (na ponta direita), participam de reunião em 8 de fevereiro de 2022
Os comentários do ministro austríaco em relação à crise nas fronteiras russas e ucranianas ocorreram durante coletiva de imprensa ao lado dos chanceleres Jan Lipavsky (República Tcheca), Ivan Korcok (Eslováquia) e Dmitry Kuleba (Ucrânia). Schallenberg ressaltou que a Áustria não quer apoiar sanções, mas que o fará caso seja necessário.
"Há uma noção de consenso muito clara na União Europeia. A Áustria está pronta para dar suporte [à Ucrânia] em caso de agressão [russa] e apoiar um pacote de sanções. Isso será doloroso para todos. Nós queremos seguir esse caminho? Não. Porém, nós teremos que usar tais medidas de dissuasão", afirmou.
Nos últimos meses, os EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) acusam a Rússia de acumular tropas na fronteira com a Ucrânia com o objetivo de invadir o país vizinho. Essa situação se converteu em uma crise diplomática e a aliança militar ocidental tem enviado armas e soldados ao Leste Europeu.
Moscou nega as acusações e salienta que não tem a intenção de invadir nenhum país. Além disso, a Rússia ressalta que tem o direito de movimentar suas tropas dentro de suas próprias fronteiras soberanas e pontua suas próprias preocupações com a atividade militar da OTAN perto das fronteiras russas.
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