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Castillo denuncia 'tentativas de golpe sendo orquestradas' no Peru

© REUTERS / Presidência do PeruO presidente do Peru, Pedro Castillo, discursa em Lima, capital do país, em 4 de fevereiro de 2022
O presidente do Peru, Pedro Castillo, discursa em Lima, capital do país, em 4 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
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O presidente do Peru, Pedro Castillo, denunciou uma suposta movimentação golpista no país contra o seu governo, em meio à crise política que atravessa o Executivo.
"Nesta nova campanha midiática que tem o objetivo de promover a vacância presidencial, são descobertas as atitudes antidemocráticas de alguns setores que buscam apenas desestabilizar o país e põem em risco a governabilidade", afirmou Cartillo em carta publicada no Twitter. "Denuncio as tentativas de golpe que estão sendo orquestradas com mais força nesta semana", disse em outro trecho do documento.
Em 4 de fevereiro, o chefe de Estado anunciou a saída de seu primeiro-ministro, Héctor Valer, e dos demais membros do gabinete ministerial apenas quatro dias após as nomeações.
As escolhas do gabinete de Valer foram duramente questionadas por cidadãos e políticos quando vieram a público acusações de violência doméstica, que se somou a uma investigação fiscal por corrupção contra o ex-primeiro-ministro.
Caros compatriotas: meu compromisso continua em vigor e mais forte até 28 de julho de 2026 [fim do mandato presidencial]. Com convicção, reiteramos um árduo trabalho para dar soluções aos problemas do Peru, pensando sempre no cidadão comum, por meio da unidade e da governança.
Recentemente, outros ministros também vinham sendo acusados por falta de preparo para suas funções. Após as pressões, o presidente decidiu realizar profundas mudanças.
Dias antes do anúncio, o ex-secretário presidencial Carlos Jaico e o ex-ministro do Interior Avelino Guillén afirmaram que Castillo tinha um "gabinete à sombra", sugerindo que seus assessores eram os reais responsáveis por dirigir a política do governo.
Desde o início da crise, grupos de oposição têm pressionado o chefe do Estado a renunciar por suposto "despreparo" ou "incapacidade moral" para exercer a mais alta liderança do país.
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