Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 3 de fevereiro

© REUTERS / ADRIANO MACHADOPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na abertura do ano legislativo em Brasília, 2 de fevereiro de 2022
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na abertura do ano legislativo em Brasília, 2 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2022
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta quinta-feira (3), marcada pela mensagem de Bolsonaro ao Congresso, pelo anúncio de envio de tropas americanas à Europa, pelo artigo de Putin sobre cooperação com a China e pelo relatório da CIA sobre as causas da síndrome de Havana.

Na reabertura do Congresso, Bolsonaro pede aprovação da reforma tributária e defende liberdade de imprensa

Nesta quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso na reabertura do ano legislativo no Congresso, apresentando um novo pedido aos parlamentares para que eles aprovem a reforma tributária. A demanda da reforma já constava na mensagem do ano passado. O texto foi lido na sessão da Câmara em presença dos presidentes do STF, Luiz Fux, do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. O mandatário também incluiu trechos improvisados durante a leitura do texto. Ele defendeu que o Parlamento não aprovasse regras de regulamentação da mídia e da imprensa e disse que não vai revogar a reforma trabalhista. "A liberdade de imprensa garantida em nossa Constituição não pode ser violada ou arranhada por quem quer que seja nesse país", afirmou. Criticou ainda a possibilidade de regulação da Internet.
© REUTERS / ADRIANO MACHADOPresidente Jair Bolsonaro no Congresso, durante abertura do ano legislativo em Brasília, 2 de fevereiro de 2022
Presidente Jair Bolsonaro no Congresso, durante abertura do ano legislativo em Brasília, 2 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2022
Presidente Jair Bolsonaro no Congresso, durante abertura do ano legislativo em Brasília, 2 de fevereiro de 2022

Fundador do PT e ex-embaixador em Cuba, Tilden Santiago, morre da COVID-19

Nesta quarta-feira (2), o ex-deputado federal Tilden Santiago morreu por complicações da COVID-19, segundo confirmou o Partido dos Trabalhadores. Ele tinha 81 anos. A família informou que a morte foi causada por uma infecção generalizada, agravada pela COVID-19. Tilden foi presidente do Sindicato dos Jornalistas e também um dos fundadores do PT. Presidiu o partido em Minas Gerais e foi deputado federal por três mandatos. Durante o governo Lula, exerceu funções de embaixador brasileiro em Cuba, entre 2002 e 2006. O PT e o PSB publicaram notas de pesar sobre o falecimento de Tilden Santiago. Vale destacar que o Brasil confirmou mais 946 mortes e 188.552 casos de COVID-19, totalizando 629.078 óbitos e 25.813.685 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© Folhapress / Flávio FloridoTilden Santiago, um dos fundadores do PT e ex-embaixador do Brasil em Cuba
Tilden Santiago, um dos fundadores do PT e ex-embaixador do Brasil em Cuba - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2022
Tilden Santiago, um dos fundadores do PT e ex-embaixador do Brasil em Cuba

Envio de tropas dos EUA para a Europa: Biden diz que medida é 'completamente consistente' com promessas a Putin

Nesta quarta-feira (2), o Departamento de Defesa americano anunciou que forças adicionais dos EUA serão enviadas para a Polônia, Alemanha e Romênia nos próximos dias. O presidente Joe Biden confirmou que sua decisão sobre o deslocamento de tropas para a Europa em meio à crise ucraniana é "completamente consistente" com o que disse antes ao presidente russo Vladimir Putin. "Enquanto ele agir de forma agressiva, vamos assegurar aos nossos aliados da OTAN no Leste Europeu que estamos lá", disse, citado pela Casa Branca. O Pentágono vai enviar mais 2.000 soldados para a Europa nos próximos dias em resposta à crise na Ucrânia. Eles serão deslocados à Polônia temporariamente, acentuou o porta-voz do Departamento, John Kirby. Ele acrescentou que aproximadamente 1.000 tropas atualmente estacionadas na Alemanha serão transferidas para a Romênia a pedido de Bucareste. Enquanto isso, a chefe do MRE da República autoproclamada de Donetsk, Natalia Nikonorova, declarou que as remessas de armas recentemente entregues a Kiev fizeram com que os militares ucranianos realizassem novos bombardeios em Donbass.
© REUTERS / YARA NARDIMilitares norte-americanos a bordo do porta-aviões USS Harry S. Truman, no mar Adriático, 2 de fevereiro de 2022
Militares norte-americanos a bordo do porta-aviões USS Harry S. Truman, no mar Adriático, 2 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2022
Militares norte-americanos a bordo do porta-aviões USS Harry S. Truman, no mar Adriático, 2 de fevereiro de 2022

Biden e Macron discutem crise Rússia-Ucrânia, em coordenação com OTAN e UE

Os presidentes dos EUA e da França, Joe Biden e Emmanuel Macron, tiveram ontem (2) uma conversa telefônica, na qual discutiram a alegada atividade militar da Rússia na fronteira com a Ucrânia. Os dois líderes concordaram em manter contatos estreitos, incluindo com os parceiros da OTAN e da União Europeia, para seguir uma abordagem comum nesta questão, conforme um comunicado da Casa Branca. Ambos "constataram seu apoio à soberania e integridade territorial ucraniana, e analisaram nossa coordenação atual tanto na diplomacia como nas preparações para impor sérios custos econômicos à Rússia" caso esta invada a Ucrânia. A Casa Branca informou que Biden e Macron concordaram em continuar as consultas com os parceiros da Aliança Atlântica e da UE, para elaborar uma abordagem coordenada de controle da situação.
© REUTERS / PASCAL ROSSIGNOLPresidente francês, Emmanuel Macron, durante visita ao museu Louvre-Lens, França, 2 de fevereiro de 2022
Presidente francês, Emmanuel Macron, durante visita ao museu Louvre-Lens, França, 2 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2022
Presidente francês, Emmanuel Macron, durante visita ao museu Louvre-Lens, França, 2 de fevereiro de 2022

Putin: Rússia e China desempenham papel importante em estabilizar situação internacional

A Rússia e a China em suas relações consideram os interesses mútuos, escreveu o presidente russo, Vladimir Putin, em seu artigo para a agência Xinhua na véspera da visita a Pequim, divulgada no site oficial do Kremlin. A visita está programada para 4 de fevereiro. Putin notou que os dois países têm posições próximas a respeito de como resolver os problemas regionais e globais e compartilham princípios comuns do diálogo: "Primeiramente, é a igualdade, a consideração dos interesses um do outro, a liberdade em relação à conjuntura política e ideológica, em relação aos resquícios do passado". "Nossos países desempenham um importante papel estabilizador na atual situação internacional, longe de ser simples", afirmou. O mandatário russo apontou ainda que, entre a Rússia e a China, está se formando uma aliança energética de benefícios mútuos. Entre os projetos conjuntos nesse domínio está a construção pela corporação russa Rosatom de quatro unidades geradoras em usinas nucleares chinesas. Além do mais, a Rússia vê perspectivas na cooperação espacial com a China, incluindo a criação do projeto da Estação de Pesquisa Lunar Internacional.
© Sputnik / Sergei IliinPresidente russo, Vladimir Putin, durante videoconferência sobre cooperação Rússia-China no âmbito da energia nuclear, 19 de maio de 2021
Presidente russo, Vladimir Putin, durante videoconferência sobre cooperação Rússia-China no âmbito da energia nuclear, 19 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2022
Presidente russo, Vladimir Putin, durante videoconferência sobre cooperação Rússia-China no âmbito da energia nuclear, 19 de maio de 2021

EUA divulgam relatório sobre causas da síndrome de Havana

O painel de especialistas dos serviços de inteligência dos EUA divulgou um relatório nesta quarta-feira (2) sobre os incidentes anormais de saúde (AHI, na sigla em inglês, conhecidos mais como síndrome de Havana). De acordo com suas conclusões, os casos poderiam ser explicados plausivelmente por estímulos externos, tais como energia eletromagnética pulsada. A diretora da Inteligência Nacional, Avril Haines, e o diretor da CIA, William Burns, constatam em comunicado que "a energia eletromagnética pulsada, particularmente na faixa de radiofrequência, explica de forma plausível as características principais das AHI relatadas, embora existam lacunas na informação". O painel incluiu especialistas com experiência em acústica, biologia, radiação, psiquiatria e medicina. O grupo recebeu mais de 1.000 documentos confidenciais sobre o assunto para elaborar seu relatório. O documento também revela que alguns dos casos não podem ser facilmente explicados por condições ambientais ou médicas. O relatório identificou o ultrassom como causa plausível apenas em situações de acesso próximo, e descartou a radiação ionizante, agentes químicos e biológicos e infrassom como implausíveis.
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