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Mali dá 72 horas para embaixador francês deixar o país depois de comentários 'hostis' de Paris

© REUTERS / PAUL LORGERIEUm apoiador segura uma bandeira da França, com o desenho de uma caveira e a mensagem "Morte à França e aliados", enquanto participa de uma manifestação convocada pelo governo de transição do Mali depois que a CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental) impôs sanções em Bamako, Mali, 14 de janeiro de 2022
Um apoiador segura uma bandeira da França, com o desenho de uma caveira e a mensagem Morte à França e aliados, enquanto participa de uma manifestação convocada pelo governo de transição do Mali depois que a CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental) impôs sanções em Bamako, Mali, 14 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2022
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Nesta segunda-feira (31), o governo do Mali deu 72 horas para que o embaixador francês deixe o país devido a comentários "ultrajantes" das autoridades francesas sobre o governo de transição, segundo comunicado lido na televisão nacional.
De acordo com a Reuters, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse na sexta-feira (28) que a equipe governante do Mali está "fora de controle" em meio à escalada de tensões entre o Estado da África Ocidental e seus parceiros europeus sobre cooperação militar e eleições.
Le Drian também chamou a liderança que governa o país de ilegítima. A ministra da Defesa francesa, Florence Parly, disse no sábado (29) que as tropas francesas não permaneceriam no Mali se o preço fosse muito alto.
"O embaixador francês em Bamako foi convocado e notificado de uma decisão do governo convidando-o a deixar o território nacional dentro de 72 horas após os recentes comentários hostis e ultrajantes do ministro das Relações Exteriores da França", diz o comunicado do governo.
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Tensões extremas

As relações entre a junta militar que governa o Mali e seus parceiros internacionais estão perto de se romperem depois que o país não conseguiu organizar uma eleição após dois golpes militares.
Na última quarta-feira (26), a ex-colônia já havia declarado à França que parasse de interferir em seus assuntos internos e mantivesse os "reflexos coloniais" para si mesma.
Enquanto Estados europeus que combatem extremistas islâmicos no Mali estão tentando encontrar uma maneira de manter sua missão, declarações de Paris contribuíram para que o embaixador francês fosse expulso nesta segunda-feira (31).
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