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EUA criam plano de sanções para minar exportações russas com prejuízos de US$ 50 bilhões, diz mídia

© REUTERS / Olivier HosletAntony Blinken, secretário de Estado dos EUA, dá coletiva de imprensa na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2021
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, dá coletiva de imprensa na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2022
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O presidente norte-americano, Joe Biden, havia dito, na semana passada, que os EUA aplicariam sanções inéditas caso a Rússia venha invadir a Ucrânia.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal alemão Bild, nesta terça-feira (25), os Estados Unidos estão preparando, em conjunto com a CIA, um pacote de sanções adicionais contra a Rússia em caso de uma escalada de tensões com a Ucrânia.
A publicação afirma que as sanções foram apresentadas pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, durante visita a Berlim na última quinta-feira (20). O Bild também informa que as sanções são focadas na exportação de commodities e armas russas. O impacto financeiro estaria na casa dos US$ 50 bilhões, cerca de R$ 275 bilhões.
A matéria afirma que Blinken teria deixado "claro" o plano de "bloquear as rotas mercantis russas em todo o mundo".
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Segundo o Bild, as relações diplomáticas também seriam reduzidas, como parte das sanções, com o corte de funcionários de embaixadas russas em países do Ocidente.
Também nesta terça-feira (25), a Casa Branca reforçou a informação de que os Estados Unidos estão preparando sanções para a Rússia, acrescentando que serão sanções simultâneas e não graduais.
Um alto funcionário da presidência norte-americana afirmou ainda que as ações dos EUA podem não ser iguais a dos países europeus, mas o intuito é o mesmo: "Criar grandes consequências à Rússia, infligir um golpe imediato e forte [...] tornar sua economia mais frágil e sufocar a ambição do [presidente russo Vladimir] Putin de exercer influência no cenário mundial".
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O governo da Rússia segue negando a possibilidade de uma invasão à Ucrânia, justificando que a movimentação de tropas em território russo não deveria gerar preocupações e que é uma resposta à militarização junto das fronteiras russas por parte da OTAN, incluindo na Ucrânia, que não é oficialmente Estado-membro.
No final do ano passado, Moscou publicou projetos para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão da OTAN para o leste e a não instalação de mísseis, armas nucleares ou meios militares perto das fronteiras russas e dos países da Aliança Atlântica.
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