Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 24 de janeiro

© AFP 2023 / OLYMPIA DE MAISMONTMotociclistas andam através de barricadas em chamas nas ruas centrais de Ouagadougou, cpaital de Burkina Faso, em meio aos protestos contra o presidente do país, 23 de janeiro de 2022
Motociclistas andam através de barricadas em chamas nas ruas centrais de Ouagadougou, cpaital de Burkina Faso, em meio aos protestos contra o presidente do país, 23 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta segunda-feira (24), marcada pela decisão da Corte Suprema de Londres sobre o apelo de Assange, pela tentativa de golpe militar em Burkina Faso, pela evacuação da embaixada dos EUA em Kiev e pela recusa americana de visto a um cosmonauta russo.

População de rua em SP cresce 31% durante pandemia da COVID-19

Em dois anos da pandemia do coronavírus, a população de rua em São Paulo aumentou 31%, segundo os dados obtidos pela Folha sobre o censo da população de rua encomendado pela prefeitura paulista. Isto equivale a quase 32 mil pessoas vivendo nas ruas da cidade. O levantamento efetuado periodicamente foi feito com antecipação pela prefeitura diante de um cenário de urgência. Em relação aos 16 mil moradores de rua registrados no ano de 2015, o número dobrou. Além disso, de acordo com o censo, subiu também a porcentagem de pessoas que preferem ocupar as ruas em vez dos abrigos: de 52% em 2019 para 60% em 2021. As autoridades reconhecem a necessidade de reestruturar o sistema de acolhimento na cidade. Entretanto, o Brasil confirmou mais 317 mortes e 132.254 casos de COVID-19, totalizando 621.578 óbitos e 23.215.551 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© Folhapress / Bruno SantosDistribuição de marmitas para moradores de rua no Bixiga, em São Paulo
Distribuição de marmitas para moradores de rua no Bixiga, em São Paulo - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022
Distribuição de marmitas para moradores de rua no Bixiga, em São Paulo

Orçamento de 2022 é sancionado por Bolsonaro

Nesta segunda-feira (24) o Orçamento de 2022 será publicado no Diário Oficial da União, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, segundo informou a Secretaria-Geral da Presidência da República. O ato foi aprovado pelo Congresso em 21 de dezembro de 2021. O governo afirmou ainda que o orçamento é "compatível com os limites para as despesas primárias", como os gastos com saúde, educação, construção de rodovias. O Planalto também disse que foi necessário "vetar programações orçamentárias com intuito de ajustar despesas obrigatórias". Porém, o valor vetado não foi informado em nota do Planalto, assim como não foram mencionados os vetos e nem o fundão eleitoral. No sábado (22), o chefe do Executivo afirmou que foi "obrigado a vetar" R$ 2,8 bilhões.
© REUTERS / RANU ABHELAKHPresidente Jair Bolsonaro assina livro de visitas de seu homólogo de Suriname, Chandrikapersad Santokhi, em sua primeira viagem internacional em 2022, 20 de janeiro de 2022
Presidente Jair Bolsonaro assina livro de visitas de seu homólogo de Suriname, Chandrikapersad Santokhi, em sua primeira viagem internacional em 2022, 20 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022
Presidente Jair Bolsonaro assina livro de visitas de seu homólogo de Suriname, Chandrikapersad Santokhi, em sua primeira viagem internacional em 2022, 20 de janeiro de 2022

EUA começam a evacuar famílias de diplomatas da Ucrânia

Neste domingo (23), o Departamento de Estado dos EUA autorizou a saída voluntária de funcionários da embaixada americana em Kiev e ordenou a saída de suas famílias, em meio às preocupações de segurança. Os cidadãos americanos na Ucrânia são instados a partir usando meios de transporte comerciais. Além disso, o Departamento aconselha os americanos a não viajar para a Rússia. Enquanto isso, Washington continua fornecendo a Kiev assistência militar. No sábado (22), a Ucrânia recebeu US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) de armas e munição, segundo o Departamento de Estado. "Estamos ajudando a Ucrânia com nova assistência de segurança defensiva letal, incluindo munição para os defensores ucranianos na linha de frente. O primeiro de vários carregamentos para as Forças Armadas ucranianas totalizando US$ 200 milhões chegou em Kiev em 22 de janeiro, e ainda mais chegarão nas próximas semanas", disse um funcionário durante briefing no domingo (23).
© REUTERS / GLEB GARANICHEmbaixada dos EUA em Kiev, Ucrânia, 24 de janeiro de 2022
Embaixada dos EUA em Kiev, Ucrânia, 24 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022
Embaixada dos EUA em Kiev, Ucrânia, 24 de janeiro de 2022

Juízes do Reino Unido decidem sobre direito de Assange de recorrer de extradição para EUA

A Corte Suprema de Londres deve decidir nesta segunda-feira (24) se vai permitir ou não ao fundador do site WikiLeaks Julian Assange de apelar do veredicto anterior, que determinou sua extradição para os Estados Unidos. Em dezembro, o tribunal decidiu a favor do pedido dos EUA para extraditar Assange, anulando a decisão anterior segundo a qual o jornalista australiano não pode ser extraditado devido ao estado de saúde e condições desumanas que poderia enfrentar no sistema penitenciário americano. Após o veredicto, Assange pediu aos juízes da Corte Suprema que esclarecessem um certo número de pontos de direito de interesse público geral, a fim de recorrer da decisão. A esposa de Assange, Stella Moris, que também está na equipe de defesa do jornalista, disse que, se eles se recusarem a esclarecer quaisquer pontos, o caso voltará ao Tribunal de Magistrados de Westminster, onde todo o processo começou, e depois à ministra do Interior, Priti Patel, que tem o poder de recusar a extradição. Assange é procurado pelos Estados Unidos por espionagem.
© REUTERS / Tom NicholsonStella Morris, parceira de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, e Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, participam de manifestação antes da audiência de apelação sobre a extradição de Assange, em Londres, Reino Unido, 23 de outubro de 2021
Stella Morris, parceira de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, e Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, participam de manifestação antes da audiência de apelação sobre a extradição de Assange, em Londres, Reino Unido, 23 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022
Stella Morris, parceira de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, e Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, participam de manifestação antes da audiência de apelação sobre a extradição de Assange, em Londres, Reino Unido, 23 de outubro de 2021

Ante tentativa de golpe, família do presidente de Burkina Faso deixa o país

Manifestantes em Burkina Faso demandaram a renúncia do presidente Roch Marc Christian Kaboré, bem como sua saída do país na madrugada desta segunda-feira (24). Em meio aos protestos no país e relatos sobre uma tentativa de golpe, no domingo (23), as autoridades impuseram o toque de recolher em todo o país. Segundo relatou o portal de notícias LSI Africa, a família do presidente abandonou o território de Burkina Faso. Segundo relatos, "um forte tiroteio" foi ouvido perto da residência do presidente em Ouagadougou, bem como em vários outros distritos da capital. Além disso, "tumultos" foram registrados em diversos quartéis não muito longe da cidade. A rádio France Internationale informou que um tiroteio intenso foi ouvido em dois campos militares da capital. Em um deles está uma prisão onde se encontram o general Gilbert Diendere e outros militares envolvidos no golpe falho de 2015. Segundo informação atualizada, o general foi liberado na manhã de hoje (24). O governo confirmou o tiroteio, mas negou os relatos de que os militares tenham tomado o poder no país.
© AP Photo / Christophe EnaPresidente de Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, chega a Paris, em 11 de novembro de 2021
Presidente de Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, chega a Paris, em 11 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022
Presidente de Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, chega a Paris, em 11 de novembro de 2021

Roscosmos: EUA põem em causa trabalho de cosmonauta russo na EEI por recusarem visto

No sábado (22), uma fonte contou à Sputnik que os Estados Unidos não concederam o visto de entrada ao cosmonauta russo Nikolai Chub, que deveria passar por treinamento no centro espacial da NASA. O cosmonauta, que se juntou à equipe da Rússia em 2012, deveria treinar seu primeiro voo à EEI no Centro Espacial Johnson, agendado para 2023. "A situação coloca em questão a segurança da estadia do cosmonauta russo na EEI e a segurança do segmento americano da estação devido ao despreparo do cosmonauta russo em caso de emergência", comentou a corporação espacial estatal russa Roscosmos a decisão americana, ontem (23). Chub precisa do visto para participar da sessão de cinco semanas no centro, acrescentou a corporação. Sem prática no segmento norte-americano e aprendizagem da operação de seus sistemas em situações de emergência, "o voo espacial é praticamente impossível", acrescentou a Roscosmos.
© Sputnik / Ilya PitalevCosmonauta russo Nikolai Chub durante treinamento em Moscou, 10 de junho de 2021
Cosmonauta russo Nikolai Chub durante treinamento em Moscou, 10 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022
Cosmonauta russo Nikolai Chub durante treinamento em Moscou, 10 de junho de 2021
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