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'Típica ação hegemônica': Pequim denuncia sanções dos EUA impostas a empresas de defesa da China

© AP Photo / Liu ZhengZhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, durante coletiva de imprensa em Pequim, China, 19 de janeiro de 2022
Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, durante coletiva de imprensa em Pequim, China, 19 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2022
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O governo chinês criticou os passos dados nos EUA para restringir o acesso ao mercado norte-americano de empresas de defesa do país asiático devido a "atividades de proliferação de tecnologia de mísseis".
Os EUA impuseram na sexta-feira (21) sanções a empresas da China que Washington disse estarem exportando tecnologias de mísseis, levando Pequim a acusar o país norte-americano de hipocrisia, indica a agência norte-americana Associated Press.
As empresas, que agora não poderão participar do mercado dos EUA e adquirir tecnologias para produzir armas, incluem a Primeira Academia da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, a Quarta Academia da Corporação de Ciência e Indústria Aeroespacial da China, além da Tecnologias Poly e suas subsidiárias. Elas foram acusadas de praticar "atividades de proliferação de tecnologia de mísseis" não especificadas.
"Esta é uma típica ação hegemônica. A China lamenta fortemente e se opõe firmemente a ela. A China insta os Estados Unidos a corrigirem imediatamente seus erros, a revogarem as sanções e a pararem de restringir as empresas chinesas e difamar a China", disse Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, sublinhando que Pequim se opõe à proliferação de armas de destruição em massa e controla estritamente as exportações de mísseis.
"A cooperação normal entre a China e países relevantes não viola nenhuma lei internacional e não envolve proliferação" de armas de destruição em massa, continuou Zhao.
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Ele referiu os planos dos EUA de vender à Austrália mísseis de cruzeiro Tomahawk capazes de carregar ogivas nucleares.
"Os Estados Unidos têm usado abertamente dois pesos e duas medidas", apontou o funcionário chinês.
A China representou 5% das exportações de armas mundiais em 2016-2020, de acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), enquanto os EUA foram o maior, com 37% do total no mesmo período. Os mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos de longo alcance são considerados um dos pontos fortes da China na tecnologia militar.
Pequim também criticou como hipocrisia o caso de agentes do governo dos EUA obterem informação privada de usuários do aplicativo de mensagens WhatsApp na China e Macau, revelado pela revista Forbes.
"Quase tudo o que os EUA acusam a China é revelado como sendo seu próprio mal. Bem, talvez seja humor americano", comentou Zhao Lijian.
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