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Micróbios marcianos? Nova descoberta expande teoria sobre a vida em Marte

© NASA . JPL-Caltech/MSSSSelfie do rover Curiosity no fundo do Mont Mercou, em Marte, 30 de março de 2021
Selfie do rover Curiosity no fundo do Mont Mercou, em Marte, 30 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.01.2022
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Equipe de cientistas analisou amostras coletadas pelo rover Curiosity entre agosto de 2012 e julho de 2021.
Os cientistas descobriram que em cerca de metade das amostras foram registrados vestígios de isótopos de carbono. O elemento é crucial na possível formação de vida no planeta, porém o tipo detectado pelos cientistas é diferente do que normalmente encontramos aqui na Terra.

"A análise dos isótopos de carbono está entre as abordagens mais universais na geoquímica, porque o fracionamento dos isótopos de carbono produzem um rastro natural de processos biológicos e químicos [...] Os valores [encontrados na pesquisa] mostram uma grande variação, indicando diferentes origens para o carbono evoluído de diferentes amostras", explicam os cientistas no estudo publicado nesta semana.

Os isótopos encontrados pelos cientistas são do carbono-12, que no nosso planeta está relacionado a processos metabólicos. Para explicar esse tipo de elemento ser encontrado nas rochas de Marte, os cientistas apresentaram três possíveis teorias.
"Três possíveis explicações são a fotólise do metano biológico liberado do subsolo, a fotorredução de gás carbônico atmosférico e a deposição de poeira cósmica durante a passagem através de uma nuvem molecular galáctica. Todos esses três cenários não são convencionais, ao contrário dos processos comuns na Terra", publicaram os cientistas no estudo.
A primeira teoria é a que mais anima cientistas e entusiastas sobre a chance de existir vida fora da Terra. A tese leva em consideração a possibilidade de micróbios estarem produzindo gás metano, que é transformado em moléculas orgânicas mais complexas após interação com raios ultravioletas presentes no ar de Marte. Esses elementos maiores então teriam caído na superfície e se misturado às amostras coletadas pelo rover Curiosity.
Os cientistas frisaram que todos os três cenários "não são convencionais" e que ainda são necessárias mais amostras para expandir os estudos. O problema é que os pesquisadores ainda não sabem identificar exatamente onde poderiam ser encontradas rochas com esse tipo de elemento. Então agora é esperar e torcer para que o robô da NASA traga mais boas notícias.
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