Biden indica Elizabeth Bagley para embaixada dos EUA no Brasil

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden indicou novos embaixadores do governo norte-americano, incluindo a provável representante do país no Brasil.

Elizabeth Bagley foi a indicada do governo de Joe Biden para a embaixada norte-americana no Brasil, embora todos os nomes ainda dependam da aprovação do Senado dos EUA.

Bagley trabalha com diplomacia e direito há mais de quatro décadas, segundo um comunicado da Casa Branca publicado nesta quarta-feira (19), que apresentou ainda uma série de novos embaixadores dos EUA.

A então primeira-dama dos EUA, Hillary Clinton, conversa com o então primeiro-ministro português Antônio Guterres nos jardins da sua residência oficial, o Palácio de São Bento, em Lisboa, em 17 de julho de 1997. No centro está a então embaixadora dos EUA em Portugal, Elizabeth Frawley Bagley

© AP Photo / Armando Franca

Sua experiência diplomática inclui trabalhos como conselheira sênior de três secretários de Estado: John Kerry, Hillary Clinton e Madeline Albright.

Ela também atuou como representante especial nas Nações Unidas, e foi embaixadora dos Estados Unidos em Portugal.

Bagley é atualmente a proprietária e membro do conselho da SBI, empresa de comunicações radicada no Arizona. Ela recebeu inúmeras distinções internacionais, incluindo a Grã-Cruz do Infante D. Henrique, a mais alta honraria civil de Portugal.

A Casa Branca também anunciou três novos indicados para chefiar embaixadas: Jane Hartley, indicada para a embaixadora no Reino Unido; Alexander Laskaris, na República do Chade; e Alan Leventhal, na Dinamarca.

A missão diplomática em Brasília está sem embaixador desde meados de 2021, quando Todd Chapman anunciou sua aposentadoria após comandar a embaixada desde março de 2020.

Joe Biden em apuros

O presidente democrata, no poder desde janeiro de 2021, teve dificuldades em aprovar nomeações para os mais de 1.200 cargos da administração norte-americana.

Ao nível da diplomacia, até novembro do ano passado, estavam confirmados apenas 9% dos embaixadores.

A American Foreign Service Association revelou a sua preocupação com a lentidão neste processo de nomeações, constatando que os EUA nunca tiveram tantos lugares vagos na sua história há mais de 200 anos.