'Nosso país está sendo destruído', diz Trump sobre presidência de Biden

Donald Trump, que foi presidente dos EUA entre 2017 e 2021, realizou um comício em que condenou o rumo seguido pelo atual presidente, destacando a alta da inflação no país.

Os EUA estão virando um desastre com Joe Biden como presidente, declarou no sábado (15) o ex-líder norte-americano Donald Trump (2017-2021).

Trump mencionou a grande subida da inflação, dos preços do gás e a escassez de bens alimentares para concluir que Biden está tornando os EUA uma "versão de grande escala da Venezuela", em aparente referência à hiperinflação que tem assolado o país sul-americano na última década.

"Nosso país está sendo destruído [...] Nem sequer dá para acreditar", disse o ex-presidente dos EUA em um comício em Florença, Arizona.

Trump condenou ainda as investigações sobre o papel de seus apoiadores na invasão ao Capitólio de Washington em 6 de janeiro de 2021, apontando relatos na mídia conservadora de que agentes federais infiltrados participaram do evento e promoveram o uso da violência pela multidão.

"Eles liberam criminosos perigosos da prisão, mas os réus de 6 de janeiro estão vivendo em um inferno. Estão sendo tratados como os piores animais. As prisões são sujas e nojentas. Devemos ajudar sua defesa", instou os mais de mil participantes do comício, acrescentando que chega "cada vez mais" informação de que a eleição presidencial de 2020, que perdeu para Biden, foi "viciada e roubada".

O ex-presidente norte-americano criticou fortemente a obrigatoriedade de vacinas e outras restrições devido à COVID-19.

"Eles estão destruindo e devastando a vida das pessoas, despedindo americanos de seus empregos, forçando crianças inocentes a crescerem com máscaras [...] fechando pessoas em suas casas. O que eles fizeram no último ano [...] enlouqueceram com as regras obrigatórias [...] Eu digo que basta, nós não vamos aguentar mais", afirmou ele.

"Em 2024 vamos recuperar a Casa Branca", prometeu. Apesar de não ter ainda anunciado sua candidatura, ele referiu antes que "provavelmente" a apresentaria depois das eleições de meio termo, que acontecerão em novembro de 2022.