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UE sinaliza que funcionamento do Nord Stream 2 depende de avanços na situação entre Rússia e Ucrânia

© REUTERS / Kenzo TribouillardJosep Borrell chegando à reunião do Conselho Europeu em Bruxelas, 16 de dezembro de 2021
Josep Borrell chegando à reunião do Conselho Europeu em Bruxelas, 16 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2022
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O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, deu entrevista a jornalistas após a reunião com os ministros da Defesa da UE, nesta quinta-feira (13).
A reunião do bloco com líderes da Defesa aconteceu nesta quinta-feira (13) em Brest, na França.
Sobre a polêmica envolvendo o gasoduto que conecta a Rússia com a Alemanha, Josep Borrell informou aos jornalistas presentes que a UE não pode barrar a construção de uma estrutura que esteja de acordo com as regras. Borrell também sinalizou que a atual tensão entre a Rússia e a Ucrânia é um fator que pode complicar o início do funcionamento do Nord Stream 2.
"Certamente, o funcionamento desta infraestrutura vai depender dos desenvolvimentos na Ucrânia e da atitude da Rússia", disse Borrell.
O chefe da política externa da UE afirmou que, caso a Rússia diminua a atual escalada bélica na região fronteiriça com a Ucrânia, o futuro do gasoduto vai estar nas mãos dos agentes reguladores.
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Sobre as exigências do governo russo relativamente à expansão da OTAN para leste, Borrell repetiu as afirmações feitas em dezembro do ano passado e disse que o pedido é "inaceitável para qualquer dos membros da UE".
"Nós estamos falando sobre um requerimento muito específico, que recebeu uma recusa específica. A questão não é se queremos ou não que a Ucrânia se torne membro da OTAN, a questão é que não queremos que os Estados soberanos sejam informados de que não podem tomar certas decisões", disse Borrell sobre possível inclusão da Ucrânia como membro da OTAN.
Nas propostas de segurança apresentadas pela Rússia em 17 de dezembro, a OTAN é instada a parar suas atividades militares na Ucrânia e em outras ex-repúblicas soviéticas. Além disso, tanto Moscou como a Aliança Atlântica não devem implantar mísseis de curto e médio alcance em zonas a partir das quais eles possam atingir os territórios um do outro.
Ainda sobre a situação na Ucrânia, Borrell informou que a UE está estudando a possibilidade de enviar missões de treinamento militar para o país. Além disso, o grupo já está se preparando para enviar especialistas em segurança cibernética, para proteger o território ucraniano de ataques digitais.
"Acabamos de disponibilizar 13 milhões de euros ao exército ucraniano para aumentar sua capacidade logística e estamos nos preparando para enviar uma missão de apoio aos ucranianos para enfrentar ataques cibernéticos", explicou Borrell.
Borrell também informou que a UE vai iniciar um sistema de consultoria de segurança, para prevenção de incidentes.
"Estamos engajados em discutir a arquitetura da segurança europeia e sobre isso a UE vai expressar suas preocupações, suas propostas - existe a necessidade de discutir o mecanismo de consultas, prevenção de incidentes, linhas diretas de contatos de emergência e outras medidas que possam ajudar a diminuir as tensões", anunciou Borrell.
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