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Rússia não está emitindo um ultimato, mas propondo ao Ocidente resolver problemas, diz diplomata

© Sputnik / Kirill Kallinikov / Acessar o banco de imagensPorta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukashevich, durante entrevista coletiva em Moscou
Porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukashevich, durante entrevista coletiva em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2022
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Nesta quinta-feira (13), a Rússia participou de consultas sobre suas propostas de segurança com Comissão Permanente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em Genebra, na Suíça.
Após a reunião, o representante oficial russo na OSCE, Aleksandr Lukashevich, conversou com jornalistas e garantiu que a posição do governo da Rússia ficou clara.
"Mais uma vez a Rússia apresentou de maneira clara e detalhada a essência das iniciativas contidas nos documentos de segurança", disse Lukashevich em entrevista após a reunião.
No entanto, Lukashevich explicou que por conta de diferenças fundamentais encontradas nas reuniões simultâneas da última quarta-feira (12), com a OTAN e os Estados Unidos, o governo russo precisa de uma forma legal para garantir o plano de segurança.
"As diferenças fundamentais que sentimos em Genebra, especialmente no que toca à estrutura da discussão no Conselho Rússia-OTAN sobre como o princípio da indivisibilidade da segurança é interpretado, é claro, nos convencem cada vez mais da justeza dos argumentos russos de que este princípio e as garantias de que este será implementado deveriam estar registrados de forma juridicamente vinculativa", explicou o representante russo.
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Aleksandr Lukashevich garantiu que a Rússia não está "emitindo um ultimato, mas propõe resolver de maneira profissional os problemas que surgiram e encontrar compromissos nessa questão".
"Se não ouvirmos uma resposta construtiva às propostas que fizemos dentro de um prazo razoável e a política agressiva em relação à Rússia continuar, [nós] vamos ter que tirar as conclusões correspondentes e tomar todas as medidas necessárias para manter um equilíbrio estratégico de poderes e prevenir ameaças inaceitáveis à nossa segurança nacional", completou Lukashevich.
Lukashevich também informou que os próximos passos das negociações, tanto com a OTAN quanto com os Estados Unidos, vão ser definidos após reunião com o presidente Vladimir Putin.
"Claro que vamos apresentar um relatório completo ao presidente da Federação da Rússia, e ele vai determinar com que velocidade vamos tomar os seguintes passos, de qual forma e quando", disse Lukashevich.
Em 17 de dezembro, Moscou publicou projetos de um acordo para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão para o leste da OTAN, incluindo para a Ucrânia, e a não colocação de mísseis, armas nucleares ou meios militares na proximidade dos dois lados.
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