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Nenhum membro da OTAN está pronto para discutir limitação da expansão da aliança, dizem EUA

© REUTERS / Pascal RossignolLogotipos da OTAN na sede da aliança militar em Bruxelas, Bélgica, 21 de outubro de 2021
Logotipos da OTAN na sede da aliança militar em Bruxelas, Bélgica, 21 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
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Julianne Smith, embaixadora dos EUA na OTAN, negou firmemente, após discussões bilaterais com a Rússia, que a Aliança Atlântica pretenda parar sua política de aceitar novos Estados-membros.
A OTAN não parará sua política de "portas abertas" em relação a novas adesões, advertiu na terça-feira (11) Julianne Smith, embaixadora dos EUA na OTAN.
"Neste ponto me deixe ser muito, muito clara: ninguém está sugerindo que alteremos a política da OTAN sobre o alargamento, as portas seguem abertas. Ninguém tem o direito de fechar essa porta, e qualquer decisão sobre o alargamento continuará sendo entre a aliança da OTAN e o país em questão", sublinhou a diplomata.
"Sinceramente, não vejo muito compromisso [nessa questão]", notou Smith, falando à emissora CNN após discussões bilaterais com a Rússia em Genebra, Suíça.
A embaixadora, que deverá participar na quarta-feira (12) das negociações do Conselho Rússia-OTAN em Bruxelas, Bélgica, repetiu as afirmações de que a Rússia estaria alegadamente se preparando para invadir a Ucrânia.
"Todos os aliados estão comprometidos em iniciar o diálogo com a Rússia amanhã [12]. Mas, ao mesmo tempo, os aliados estão unidos no envio de mensagens aos russos no sentido de que, se decidirem alargar sua invasão da Ucrânia, enfrentariam consequências massivas da OTAN e também da UE [União Europeia]", disse a diplomata.
"A Rússia continua mantendo cerca de 100.000 tropas mesmo na fronteira com a Ucrânia. Acreditamos que têm planos de trazer mais forças para a frente. Eles afirmam que participam de exercícios. Isso parece um grande número de tropas para ter na fronteira para um exercício, e também não houve notificação de qualquer exercício, por isso não entendemos muito bem por que estão reunindo forças na fronteira", acrescentou.
Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Wendy Sherman, vice-secretária de Estado dos EUA, e respetivas equipes, chegam para negociações de segurança à representação permanente dos EUA na ONU em Genebra, Suíça, 10 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.01.2022
Panorama internacional
Moscou: a não expansão da OTAN é questão principal para segurança da Rússia que não pode ser adiada
A Rússia tem negado há meses declarações por pessoas e entidades no Ocidente de que planeja invadir a Ucrânia, referindo que tem todo o direito de movimentar tropas dentro de seu próprio território, e também questiona a militarização das fronteiras pela OTAN, inclusive na Ucrânia, que não é Estado-membro da Aliança Atlântica.
Em 17 de dezembro o Kremlin publicou propostas para a reformulação da segurança europeia, sugerindo que tanto a Rússia como a OTAN evitassem a colocação de armas nucleares perto das fronteiras do outro bloco, que a Aliança Atlântica parasse sua expansão oriental, o que incluiria a não adesão da Ucrânia, além de cessar o aproveitamento militar do território de países que se tornaram Estados-membros após 1997.
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