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Moscou responde a acusações sobre Rússia ser 'agressora' na crise do Cazaquistão

© Sputnik / Yevgeny OdinokovPoliciais na Praça Vermelha durante nevasca em Moscou, Rússia
Policiais na Praça Vermelha durante nevasca em Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
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Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, não poupou críticas às acusações no Ocidente de que Moscou atacou o país da Ásia Central.
As declarações de que a Rússia se comportou como país agressor contra o Cazaquistão são uma bobagem, disse na terça-feira (11) Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo.

"Esta operação levou ao fim do derramamento de sangue [...] E aqui lemos paralelamente de pessoas que nunca foram nem analistas profundos, nem conhecedoras da situação, não pertencem de todo a esse mundo e não são profissionais, lemos uma bobagem qualquer de que a Rússia é agressora e assim em diante", comentou ela em declarações ao canal Solovyov Live no YouTube.

Zakharova afirmou que a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, na sigla em inglês) "realizou seu papel tal como o faz um médico da mais alta categoria, levando imediatamente toda a situação aos indicadores que foram declarados".

"Então, claro que isso provoca irritação. Consigo entender isso muito bem, porque todas as operações do mundo ocidental que foram realizadas levaram ao oposto, levaram ao falhanço", segundo a representante do Kremlin.

"Consigo entender muito bem a raiva e o ódio das pessoas que agora no Ocidente estão criticando, expressam perplexidade perante as ações da CSTO a pedido do Cazaquistão, tendo em conta o que eles fizeram com o Afeganistão e a maneira como sumiram de lá."
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Protestos em massa começaram em 2 de janeiro no Cazaquistão em resposta à subida dos preços de combustível, se espalhando rapidamente pelo país. As manifestações acabaram virando motins, com violência contra infraestruturas públicas, mas também ataques a carros, vitrines de lojas e outros serviços, além de ataques às autoridades, que declararam estado de emergência e aplicaram a força em resposta.
Estima-se que pelo menos 164 pessoas, principalmente civis, mas incluindo também 17 policiais, tenham morrido durante os confrontos.
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