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Caracas: Bogotá 'parece se denunciar a si mesma' criticando retrocesso democrático na América Latina

© Sputnik / Aleksei KudenkoFélix Plasencia, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, durante encontro com Sergei Lavrov, seu homólogo da Rússia (fora da foto), Moscou, Rússia
Félix Plasencia, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, durante encontro com Sergei Lavrov, seu homólogo da Rússia (fora da foto), Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 09.01.2022
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O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela respondeu a uma declaração de sexta-feira (7) de uma representante da Colômbia, que apontou uma suposta queda de valores democráticos na América Latina.
Félix Plasencia, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, criticou no sábado (8) as declarações recentes de Bogotá, que falou de um "silêncio" da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) ante a recessão democrática de alguns países na região.
Saudamos o fato de, finalmente, a representação de [presidente colombiano Iván] Duque ter participado da reunião da CELAC sem sair pela porta de trás, como o fez no México, embora entendamos que tenha ido exercer seu triste papel de porta-voz dos EUA, em defesa do golpismo reinante na OEA [Organização de Estados Americanos].
Marta Lucía Ramírez questionou o silêncio da CELAC ante o retrocesso da democracia em países da região
Resulta paradoxal que em seu discurso a Colômbia, tentando atacar seus vizinhos, parece se denunciar a si mesma, devido a tantas violações de direitos humanos cometidas em 2021 por parte do desgoverno de Iván "Massacre" Duque, cujo único legado será ter torpedeado os Acordos de Paz [de 2016 com a guerrilha FARC].
Na sexta-feira (7) a Argentina assumiu em Buenos Aires a presidência rotativa da CELAC, que durará até o fim de 2022.
Marta Ramírez, vice-presidente e ministra das Relações Exteriores da Colômbia, referiu na ocasião um silêncio sobre a suposta direção negativa da democracia na América Latina.
"Não podemos manter um silêncio oportunista ante valores fundamentais que o foram e serão sempre em qualquer lugar, como têm sido a defesa da democracia, as liberdades e os direitos humanos, e como [eles] têm sido para esta mesma CELAC no passado recente", comentou ela.
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