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Primeiras unidades da força de paz russa aterrissam no Cazaquistão (VÍDEO)

© Sputnik / Ministério da Defesa da RússiaAvião de transporte militar Il-76 com forças de paz russas parte para Cazaquistão do aeródromo Chkalovsky, 6 de janeiro de 2022
Avião de transporte militar Il-76 com forças de paz russas parte para Cazaquistão do aeródromo Chkalovsky, 6 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.01.2022
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Na noite desta quinta-feira (6), as primeiras unidades da força de paz russa aterrissaram no Cazaquistão, segundo informou o Ministério da Defesa do país.
O ministério informou que um avião com militares da força de paz aterrissou no Cazaquistão, mas o envio de tropas e equipamento ainda vai continuar.
"Subunidades da 45ª brigada independente de operações especiais das Forças Aerotransportadas efetuaram uma marcha de seu local de estacionamento permanente para o aeródromo de Chkalovsk, o agrupamento de Forças Aerotransportadas de Ivanovo para o aeródromo de Ivanovo-Severny e o agrupamento de Forças Aerotransportadas de Ulyanovsk para o aeródromo de Ulyanovsk-Vostochny, onde decorre o embarque em aeronaves de transporte militar", explicou o Ministério da Defesa.
A ajuda é prestada no âmbito das obrigações da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, na sigla em inglês). O presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokaev, se dirigiu aos Estados-membros do bloco, Rússia, Belarus, Armênia, Tajiquistão e Quirguistão, para prestarem ajuda ao país asiático para conter os protestos violentos e estabelecer a paz no país. O presidente considera a situação uma invasão preparada no exterior.
Além da Rússia, também Belarus, Armênia, Quirguistão e Tajiquistão confirmaram sua disposição de enviar tropas de paz. Os militares vão realizar operações de segurança nas instalações importantes.
Protestos no Cazaquistão começaram no início do 2022 após um anúncio do governo sobre aumento de preços do gás liquefeito. Após vários dias de protestos, o governo anunciou sua renúncia, a qual foi aceita pelo presidente do país. Entretanto, os protestos se transformaram em atos violentos, com edifícios incendiados e agentes de órgãos de segurança, médicos e jornalistas feridos.
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