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Kim Jong-un lança reunião de partido para traçar estratégia nuclear ante avanço dos EUA, diz mídia

© REUTERS / KCNALíder norte-coreano Kim Jong-un durante a sessão do Bureau Político, 3 de setembro de 2021
Líder norte-coreano Kim Jong-un durante a sessão do Bureau Político, 3 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 28.12.2021
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Uma importante reunião política iniciada pelo partido governante da Coreia do Norte vai definir as prioridades do país para o próximo ano e como responder ao convite do governo Biden para retomar as negociações de desarmamento nuclear, paralisadas por cerca de dois anos.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, participou da sessão de abertura da reunião do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores na segunda-feira (27), segundo a NK News. Kim e o alto escalão do governo planejam "discutir e decidir sobre as políticas estratégicas e táticas", de acordo com o breve despacho publicado nesta terça-feira (28).
A expectativa é que, pelo histórico das reuniões que já chegaram a durar até quatro dias, de acordo com o NK News, as deliberações não devam sair de pronto. Dado o calendário de final de ano da reunião, esperava-se que Kim pularia o discurso tradicional de Ano Novo pelo terceiro ano consecutivo e, em vez disso, apresentaria suas opiniões em um discurso aos membros do partido.
Kim demonstrou pouco interesse público em retomar as negociações nucleares com os EUA depois que elas ruíram sob o ex-presidente Donald Trump. Nos últimos meses, Kim lançou seu mais recente armamento projetado para lançar ataques nucleares contra aliados dos EUA na Ásia.
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Paralelamente, a economia da Coreia do Norte está no menor patamar desde que o líder norte-coreano assumiu o poder há uma década, devido em grande parte às sanções para puni-lo por testar armas nucleares e mísseis que podem lançar ogivas ao continente americano. Sua decisão de fechar as fronteiras devido à pandemia de COVID-19 estagnou o pouco comércio legal que a Coreia do Norte tinha estabelecido.
A administração do presidente Joe Biden disse a Kim que a porta para negociações está aberta e indicou que os EUA poderiam oferecer incentivos para ajudar a economia da Coreia do Norte, afetada por sanções, em troca de medidas para reduzir o arsenal nuclear do Estado. Kim disse em junho, em uma reunião semelhante, que seu país estava aberto ao "diálogo e ao confronto", oferecendo a abertura de mais alto nível para discussões desde que Biden substituiu Trump, com quem Kim se encontrou três vezes.
Posteriormente, Kim começou a testar novos sistemas de armas, que incluíam mísseis de cruzeiro de longo alcance capazes de lançar ogivas nucleares para toda a Coreia do Sul e a maior parte do Japão, bem como um novo míssil balístico lançado por submarino.
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