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Crânio de bicho de 244 milhões de anos achado nos EUA pode dar pistas sobre evolução aquática (FOTO)

© Foto / Pixabay / EfraimstochterFóssil de um ictiossauro (imagem ilustrativa)
Fóssil de um ictiossauro (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2021
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Um crânio de cerca de dois metros descoberto nas montanhas Augusta em Nevada, nos EUA, é o maior fóssil encontrado daquele tempo. A equipe de pesquisa acredita que essa descoberta notável pode revelar como as baleias modernas evoluíram.
O fóssil da recém-descoberta espécie de ictiossauro, um tipo de grande réptil aquático, é datado de há cerca de 244 milhões de anos. Denominado de Cymbospondylus youngorum, ele era, de acordo com os especialistas, o maior animal desse período, tanto no oceano como em terra. Atualmente detém o título de primeiro animal gigante a habitar a Terra.
O crânio bem preservado foi desenterrado junto como uma parte da espinha dorsal da criatura. Tendo mais de 17 metros de comprimento, se estimou que o ictiossauro seria do tamanho de um grande cachalote, de acordo com a pesquisa publicada nesta quinta-feira (23) pela Associação Americana para o Avanço da Ciência e pelos Museus de História Natural do Condado de Los Angeles.
"… Grupo de cientistas descreve o novo ictiossauro, que eles chamaram de Cymbospondylus youngorum, e reconstruiu suas cadeias alimentares em um artigo publicado na quinta-feira [23] em…" ocorreu em:
O ictiossauro tem o focinho alongado e dentes cônicos, levando os pesquisadores a acreditar que ele comia lulas e peixes. Também poderia ter caçado répteis marinhos menores e membros mais jovens de suas espécies.
Paleontólogos acreditam que ictiossauros teriam crescido exponencialmente ao longo de vários milhões de anos, e que seu crescimento se deveu, em parte, a um aumento maciço de suas presas. As populações destas espécies prosperaram após uma extinção em massa chamada da Extinção do Permiano-Triássico.

O Cymbospondylus youngorum é "uma prova de resiliência da vida nos oceanos após a pior extinção em massa na história da Terra", escreveram sobre o estudo os autores do artigo, Lene Delsett e Nicholas Pyenson.

"A história dos ictiossauros nos diz que gigantes oceânicos não são caraterísticas garantidas de ecossistemas marinhos, o que é uma lição valiosa para todos nós", acrescentaram.
"Especialmente se quisermos sustentar a presença entre nós dos gigantes oceânicos sobreviventes que contribuem para nosso próprio bem-estar."
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