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Queiroga diz que crianças serão imunizadas contra a COVID-19 mediante prescrição médica

© Foto / Marcelo Camargo / Agência BrasilO ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é ouvido novamente durante sessão da CPI da Pandemia, no Senado, 8 de junho de 2021
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é ouvido novamente durante sessão da CPI da Pandemia, no Senado, 8 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 23.12.2021
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Após ter causado polêmica nesta quinta-feira (23) ao dizer que a vacinação infantil contra a COVID-19 não inspira urgência, o ministro da Saúde voltou atrás e liberou a imunização.
Em entrevista concedida nesta quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Ministério da Saúde autorizará a vacinação contra a COVID-19 para crianças de cinco a 11 anos, mediante prescrição médica.

"O documento que vai ao ar é um documento que recomenda a vacina da Pfizer. Nossa recomendação é que não seja aplicada de forma compulsória. Essa vacina estará vinculada a prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa", disse ministro da Saúde.

A decisão do ministro criou muita polêmica assim que foi anunciada. Especialistas apontaram que parte da população, sobretudo os mais pobres, não tem acesso fácil aos médicos. Além disso, a medida pode sobrecarregar os médicos do SUS e "atrapalhar" o agendamento de consultas necessárias. Muitos se apressaram em dizer que as determinações devem ser derrubadas pela Justiça.
Marcelo Queiroga ressaltou que outros países como Estados Unidos e Alemanha já utilizam o imunizante nesta faixa etária, mas que a "decisão final será dos pais".
"Esse tempo entre a aprovação final, marcada para o dia cinco [de janeiro de 2022] e o início da campanha de vacinação, é tempo suficiente para que as salas de vacinação se preparem para a aplicação", colocou.
Segundo Queiroga, analisando a vacinação de crianças no exterior, não é possível afirmar que houve diminuição no número de óbitos, e que só com maior tempo de pesquisa será possível fazer essa relação.
De acordo com informações do G1, o ministro afirmou ainda que o Brasil tem condições de começar a vacinação dentro de um "prazo bastante curto", e que crianças com comorbidades serão contempladas com prioridade.
Em São Paulo, o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga, concede entrevista enquanto estudantes realizam protesto contra, em 25 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 23.12.2021
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