Shoigu: Exército russo é líder mundial em armas modernas apesar de não ter o maior orçamento

© Sputnik / Pavel LvovSergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, durante visita de trabalho e inspeção da infraestrutura de base e ancoragem dos cruzadores submarinos nucleares Borei e Borei-A na região de Murmansk, Rússia
Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, durante visita de trabalho e inspeção da infraestrutura de base e ancoragem dos cruzadores submarinos nucleares Borei e Borei-A na região de Murmansk, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 21.12.2021
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De acordo com o ministro da Defesa da Rússia, general de exército Sergei Shoigu, as Forças Armadas Russas alcançaram 71,2% de equipamentos modernos.
"Dessa forma, a tarefa de rearmamento definida pelo comandante supremo, está sendo cumprida. O equipamento do Exército e da Marinha com armas modernas é de 71,2%", afirmou Shoigu durante reunião com o presidente russo Vladimir Putin.
Além disso, o ministro também ressaltou que o número de armas de precisão nas Forças Armadas chegará a 30% até 2026.
"Até 2026, o número de armas de alta precisão de longo alcance crescerá 30%, e os mísseis de cruzeiro de diferentes tipos de baseamento dobrarão", afirmou.
Durante a reunião Shoigu também declarou que a Rússia é líder mundial em equipamento com armas modernas, apesar de apenas possuir o nono maior orçamento militar.
"O equipamento com armas modernas do Exército e da Marinha é de 71,2%. A nível de modernidade, nossas Forças Armadas ocupam a liderança mundial, ao mesmo tempo que ocupamos o nono lugar em gastos com defesa", destacou.
Outro ponto citado pelo ministro da Defesa russo foi a garantia da segurança das fronteiras russas no Ártico.
"Nas ilhas e arquipélagos árticos e nas regiões remotas da costa foi concluída a implantação de duas bases militares, organizada a prontidão das unidades de defesa antiaérea e de sistemas de mísseis costeiros. Está sendo concluída a reconstrução de cinco aeródromos para abrigar todos os tipos de aeronaves. O conjunto de medidas realizadas nos permitiu fechar com segurança as fronteiras russas no Ártico contra a atividade agressiva de Estados estrangeiros", afirmou.
Sistema de mísseis antiaéreos guiados Pantsir-S durante exercícios militares Cáucaso 2020 no polígono de Ashuluk, região de Astrakhan, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 21.12.2021
Sistemas de defesa antiaérea russos Pantsir-S derrubam drones inimigos durante exercícios (VÍDEO)
De acordo com Shoigu, os militares russos na Síria continuam garantindo a paz no país.
A autoridade russa ainda falou sobre o desdobramento dissimulado da Marinha russa no oceano Pacífico.
"Pela primeira vez na história recente, realizamos exercícios operacionais com agrupamentos da Frota do Pacífico na zona marítima distante. Durante os exercícios, as forças da frota realizaram um desdobramento dissimulado em uma região remota do oceano Pacífico", segundo Shoigu.
Além disso, a Rússia também concluiu com êxito os testes do drone de ataque e reconhecimento de longo alcance Altius-RU, tendo iniciado a implantação de sistemas de reconhecimento Inokhodets e Forpost no Exército russo.
Mais um submarino do projeto Borei-A com mísseis balísticos intercontinentais Bulava foi adicionado à frota da Marinha russa.

"À frota da Marinha russa foi adicionado mais um submarino atômico do projeto Borei-A, armado com mísseis balísticos Bulava", enfatizou Shoigu.

Shoigu também falou sobre os planos de rearmamento das Forças Armadas russas em 2022.
De acordo com Shoigu, as Forças Armadas receberão mais de mil equipamentos únicos de blindados e artilharia, incluindo cinco divisões de sistemas de defesa antiaérea S-400, além de 257 aeronaves novas e modernizadas e 21 sistemas de mísseis intercontinentais Sarmat, Avangard e Yars.
As forças da OTAN na Letônia  - Sputnik Brasil, 1920, 21.12.2021
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Rússia não permitirá em nenhum caso que OTAN implante sua infraestrutura na Ucrânia e Geórgia
O ministro russo declarou ainda que os exercícios da OTAN buscam formar uma coalizão contra a Rússia com a participação da Geórgia, Moldávia e Ucrânia.
"Uma atenção especial é dedicada à questão da transferência de tropas da OTAN para o flanco ocidental da aliança, em especial desde a parte continental dos EUA. Os exercícios visam formar agrupamentos de coalizão contra a Rússia envolvendo Estados de fora do bloco – a Geórgia, Moldávia e Ucrânia", concluiu Shoigu.
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