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Encontrados na Turquia 400 objetos históricos, incluindo cabeças-troféu de tribo americana (FOTOS)

© AP Photo / Mary AltafferTsantsa (imagem de arquivo)
Tsantsa (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2021
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As autoridades na Turquia encontraram objetos que datam desde o Neolítico ao séc. XVIII, incluindo cabeças usadas em rituais de uma tribo na América do Sul.
Foram encontrados cerca de 400 objetos históricos de épocas diferentes, informou na quarta-feira (15) a Diretoria Geral de Controle Aduaneiro da Turquia.
As autoridades locais realizaram buscas em duas casas do distrito de Aliaga, província de Izmir, no oeste da Turquia, onde encontraram centenas de objetos e relíquias históricas, incluindo quatro moedas da era bizantina, quatro ganchos de cabelo, 19 manuscritos otomanos, pinturas a óleo do séc. XVIII e 59 outros artefatos.
© Foto / Ministério do Comércio da República da TurquiaArtefatos históricos apresentados pelas autoridades da Turquia
Artefatos históricos apresentados pelas autoridades da Turquia - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2021
Artefatos históricos apresentados pelas autoridades da Turquia
Além disso, foram encontradas três múmias e quatro crânios minúsculos da tribo indígena sul-americana shuar, conhecida pela prática de encolher as cabeças decapitadas dos inimigos, explica na terça-feira (14) a agência turca Anadolu. Hunkar Keser, diretor do Museu de Arqueologia de Izmir, estima que elas tenham ao menos 500 anos e que tenham sido trazidas ao mercado europeu após o começo da colonização espanhola.
Ele detalhou que os shuaras decapitavam seus inimigos, as submetiam a um meticuloso processo de encolhimento e as penduravam ao pescoço como um talismã e demonstração de heroísmo. As bocas e olhos eram cozidos para evitar que o espírito escapasse.
Cabeças encolhidas coletadas por tribo caça-cabeças são encontradas por polícia turca em um carregamento incrível
Keser garante que muitos dos objetos datam da pré-história, "são pedras e pontas de flecha" que pertenceriam ao período Neolítico.
337 das peças apreendidas e 27 pinturas foram entregues a museus e à diretoria de artes em Izmir. Os achados serão submetidos a análises laboratoriais e serão feitos testes de DNA às múmias para determinar sua procedência, mas o processo "levará muito tempo", nas palavras do diretor do museu de Izmir, que pretende devolver tudo "ao país a que pertencem, conforme os acordos bilaterais e internacionais".
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