EUA mantêm conversa com Emirados Árabes sobre acordo multibilionário para venda de F-35

Caça F-35A da Força Aérea dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 17.12.2021
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Com tratativas iniciadas ainda na gestão Trump, o acordo pode não ser firmado em virtude dos rígidos requisitos de segurança para proteção contra suposta espionagem chinesa.
Os Estados Unidos estão trabalhando em um acordo com os Emirados Árabes Unidos para facilitar a venda de 50 caças F-35 por US$ 23 bilhões (cerca de R$ 130 bilhões), mas os dois Estados estão atualmente resolvendo detalhes relacionados ao negócio, disse um alto funcionário do governo, nesta sexta-feira (17).
"Temos que concluir alguns arranjos, há algumas coisas que os Emirados Árabes Unidos (EAU) pediram que foram respondidas pelo último governo, então estamos trabalhando nisso com eles e também temos algumas preocupações que precisam ser resolvidas", disse um oficial do governo norte-americano durante teleconferência.
Os EAU anunciaram esta semana a suspensão das negociações para a compra de caças F-35, além de drones e munições avançadas, citando requisitos técnicos, "restrições operacionais soberanas" e análises de custo e benefício.
Os Emirados enfatizaram que "os Estados Unidos continuam sendo os fornecedores preferenciais para requisitos avançados de defesa e as discussões para o F-35 podem ser reabertas no futuro."
O acordo de defesa foi alcançado sob a administração Trump. O negócio de US$ 23 bilhões incluía na ocasião 50 aeronaves F-35 furtivas e 18 drones de combate MQ-9 Reaper.
Entretanto, os projetos conjuntos dos Emirados Árabes Unidos com a China geraram tensões com os EUA.
Na última quarta-feira (15), autoridades americanas disseram que os Emirados Árabes Unidos estavam ameaçando desistir do acordo porque Washington estabeleceu requisitos de segurança rígidos para proteção contra suposta espionagem chinesa.
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