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EUA anunciam restrições a academia médica militar chinesa por suposto 'programa de controle mental'

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Cientista em laboratório em imagem ilustrativa - Sputnik Brasil, 1920, 16.12.2021
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O Departamento de Comércio dos Estados Unidos emitiu nota nesta quinta-feira (16) comunicando restrições contra 37 empresas e instituições da China, Geórgia, Malásia e Turquia.
Segundo o documento, que será publicado oficialmente na sexta-feira (17), um dos objetivos da medida é proteger os Estados Unidos de ameaças apresentadas pelo desenvolvimento de biotecnologias com intuito de uso militar e possível abuso dos direitos humanos.
De todos os nomes listados na publicação, 34 são chinesas. Entre eles estão 11 unidades da Academia de Ciências Médicas Militares da China, acusadas no documento de "desenvolver supostas armas de controle mental".
"A busca científica pela biotecnologia e inovações médicas, pode salvar vidas. Infelizmente, a China está escolhendo usar essas tecnologias com o intuito de controlar o seu povo e reprimir membros de minorias étnicas e religiosas. Nós não podemos permitir que commodities, tecnologias, e softwares dos EUA, que apoiam a ciência médica e inovações biotécnicas, sejam desviadas para usos contrários à segurança nacional dos EUA", disse a secretária de comércio dos Estados Unidos, Gina M. Raimondo.
O Departamento de Comércio dos EUA informou que as restrições também visam proteger o país de possíveis desvios ou tentativas de desvios de itens estadunidenses para programas militares do Irã.
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