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Lula e Dilma assinam carta que pede a soltura de Julian Assange

© AP Photo / Frank AugsteinJulian Assange cumprimenta seus apoiadores fora da embaixada do Equador em Londres, Reino Unido, 19 de maio de 2017
Julian Assange cumprimenta seus apoiadores fora da embaixada do Equador em Londres, Reino Unido, 19 de maio de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
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Os ex-presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff assinaram uma carta divulgada neste domingo (12) que pede a libertação de Julian Assange, fundador do site WikiLeaks.
O documento foi redigido pelo Grupo de Puebla, e tem as assinaturas do ex-chanceler Celso Amorim, os ex-ministros Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo, o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, e o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper.
Ao longo da carta, a decisão britânica é apresentada como um erro judicial que "abre sérios precedentes na violação ao direito humano, à liberdade de expressão e de informação".

"Hoje, no dia a dia dos direitos humanos, a liberdade de Assange é a liberdade de todos e de cada um. A prisão de Assange é o triunfo da opressão, do silêncio e do medo", diz o manifesto.

Na última sexta-feira (10), o governo dos EUA ganhou sua apelação à Suprema Corte de Londres para extraditar Julian Assange aos Estados Unidos, com um juiz anulando a decisão de um tribunal inferior para bloquear a extradição.
© AP Photo / Andre PennerDilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso do ex-presidente em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Lula teve a prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro.
Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso do ex-presidente em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Lula teve a prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro. - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso do ex-presidente em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Lula teve a prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro.. Foto de arquivo

Processo contra Assange

Em janeiro deste ano, uma juíza britânica decidiu que Julian Assange não deveria ser extraditado para os Estados Unidos por causa do forte risco de poder cometer suicídio na prisão nos EUA.
O cidadão australiano de 50 anos, caso seja condenado em um tribunal dos EUA, enfrentará até 175 anos de prisão por acusações de espionagem.
Assange enfrenta 17 acusações de espionagem e uma acusação de uso indevido de computador para a publicação de milhares de documentos diplomáticos e militares pelo WikiLeaks, incluindo vídeos expondo crimes de guerra cometidos pelos EUA no Iraque.
Ele foi encaminhado para a prisão de Belmarsh, no Reino Unido, normalmente reservada para criminosos graves, incluindo pessoas acusadas de terrorismo, assassinato e outros crimes.
Escondido no Equador, Assange foi retirado da embaixada equatoriana pela polícia britânica em 2019, após o então presidente do Equador, Lenín Moreno, ter cancelado seu asilo, supostamente em troca de um acordo secreto com Washington.
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