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Casa Branca confirma a Bagdá que EUA já não têm forças de combate no Iraque

© REUTERS / Thaier Al-SudaniMilitares dos EUA durante cerimônia de entrega da base militar Taji da Força-Tarefa Conjunta Combinada — Operação Resolução Inerente (CJTF-OIR, na sigla em inglês) às forças de segurança iraquianas, a norte de Bagdá, Iraque, 23 de agosto de 2020
Militares dos EUA durante cerimônia de entrega da base militar Taji da Força-Tarefa Conjunta Combinada — Operação Resolução Inerente (CJTF-OIR, na sigla em inglês) às forças de segurança iraquianas, a norte de Bagdá, Iraque, 23 de agosto de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
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Washington garante que as tropas norte-americanas que permanecem no Iraque não possuem funções de combate.
Brett McGurk, coordenador norte-americano para o Oriente Médio e África do Norte dos EUA, confirmou em recente viagem ao Iraque a funcionários governamentais de Washington que os militares norte-americanos já não desempenham funções de combate no país árabe, disse na segunda-feira (13) Emily Horne, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
"Brett McGurk, vice-assistente do presidente, e coordenador para o Oriente Médio e África do Norte, completou uma visita de dois dias ao Iraque, onde consultou um grande leque de líderes políticos e de segurança", comunicou Horne.

"McGurk confirmou o compromisso do presidente [Joe] Biden com os resultados do Diálogo Estratégico com o governo do Iraque, sublinhando que já não há forças dos EUA servindo em funções de combate no Iraque", continuou ela.

Militares dos EUA invadiram o Iraque em 2003, quando removeram do poder o líder Saddam Hussein. Em 2011 as tropas norte-americanas deixaram o país, mas regressaram em 2014, o que justificaram com o avanço do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
Soldados do Exército iraquiano montam guarda em uma estrada entre a Embaixada dos EUA e a Zona Internacional em 30 de maio de 2021, Bagdá, Iraque - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
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Assessor iraquiano anuncia fim de missões de combate da coalizão liderada pelos EUA no Iraque
Em janeiro de 2020 os EUA assassinaram o general iraniano Qassem Soleimani no aeroporto de Bagdá, Iraque, quando este se dirigia para negociações diplomáticas. Isso levou a uma resolução não-vinculativa do Parlamento iraquiano para que todas as tropas estrangeiras deixassem o país. Nesse mesmo ano, Washington começou a reduzir o número de miilitares no Iraque e a entregar grandes instalações militares a Bagdá.
Em julho de 2021 Joe Biden e Mustafa al-Kadhimi, presidente dos EUA e primeiro-ministro do Iraque, respectivamente, assinaram um acordo que definiu que todas as forças de combate dos EUA deixariam o Iraque até o final de 2021, com um contingente limitado de tropas com permissão para ficar para ajudar as forças de segurança iraquianas em treinamento, aconselhamento e compartilhamento de inteligência.
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