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Buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea expulsa jatos para o espaço, diz estudo

© Foto / NASA/Swift/Aurore Simonnet, Sonoma State UniversityBuraco negro supermassivo no centro da galáxia distante Swift J1644 57
Buraco negro supermassivo no centro da galáxia distante Swift J1644 57
 - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2021
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O buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea não é um monstro adormecido, ele mostra periodicamente sinais de atividade, expulsando uma espécie de jatos para o espaço.
O buraco negro da nossa galáxia, conhecido como Sagitário A* (Sgr A*), é quatro milhões de vezes mais massivo que o nosso Sol.
Seu fortíssimo campo gravitacional suga as estrelas próximas e nuvens de gás em direção ao seu disco de acreção. Algum deste material atraído é então superaquecido e expulso do buraco negro na forma de feixes estreitos, conhecidos como jatos.
Os vestígios deste fenômeno têm vários milhares de anos. No entanto, o telescópio espacial Hubble da NASA ainda não conseguiu captar diretamente uma imagem dos jatos.
Ainda assim, observações do telescópio espacial revelaram evidências que sugerem que uma nuvem brilhante de hidrogênio perto do buraco negro foi atingida por uma explosão massiva, informa um comunicado da agência espacial.
Acredita-se que esta explosão seja um jato de material que ocasionalmente é lançado para o espaço assim que materiais como nuvens de gás próximas caem no buraco negro supermassivo, escreve portal Space.
À medida que o jato se afasta do buraco negro, ele colide com a nuvem de hidrogênio e interage com o gás de uma forma que cria vários fluxos de bolhas em expansão, que se estendem por cerca de 500 anos-luz para o halo galáctico, segundo explicam cientistas.
"Os fluxos fluem para o exterior do denso disco de gás da Via Láctea", disse em comunicado Alex Wagner, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Tsukuba, no Japão.
Imagens do telescópio Hubble revelaram que a explosão perto do buraco negro da Via Láctea foi tão poderosa que iluminou uma estrutura gasosa, chamada Corrente de Magalhães, a 200 mil anos-luz do centro galáctico. A explosão foi de tal magnitude que o gás deste evento ainda está brilhando hoje.
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