EUA querem instar países a impor sanções a funcionários corruptos e violadores de direitos humanos

Presidente dos EUA Joe Biden deve hospedar a "Cúpula pela Democracia" – uma conferência virtual que visa reunir líderes governamentais, a sociedade civil e representantes do setor privado para identificar os desafios que as democracias enfrentam e apresentar compromissos, reformas e iniciativas individuais e coletivas.

O Departamento do Tesouro dos EUA imporá uma série de sanções contra várias entidades e indivíduos que se acredita estarem envolvidos em corrupção, violação dos direitos humanos e outras tácticas que minam a democracia, de acordo com os planos relatados pelo The Wall Street Journal.

"[O] Tesouro tomará uma série de ações para designar indivíduos envolvidos em atividades malignas que comprometem a democracia e as instituições democráticas em todo o mundo, incluindo a corrupção, repressão, crime organizado e graves violações dos direitos humanos", disse um porta-voz da entidade. O Departamento do Tesouro supervisiona a política de sanções dos EUA.

Citando funcionários da administração Biden, o WSJ informou que Washington pretende encorajar outras nações a se juntarem à sua campanha de pressão baseada na democracia.

Durante a cúpula, os EUA procurarão também combater a corrupção propondo a eliminação de lacunas imobiliárias.

Sanções serão anunciadas durante a Cúpula pela Democracia que será realizada de 9 a 10 de dezembro. Um total de 110 participantes estão incluídos na lista de convidados do Departamento de Estado dos EUA. Representantes da Rússia e China não foram convidados a este evento.

Por sua vez, Maria Zakharova, representante do MRE russo, disse que "sob o slogan de promover a democracia, os EUA estão convocando uma espécie de clube de interesses para enfrentar países que mantêm independência estratégica do Ocidente e que conservam sua visão soberana de uma ordem mundial justa, em primeiro lugar eles são a Rússia e China".