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Fatores climáticos afetaram PIB brasileiro, alega Ministério da Economia

© Foto / Agência Brasil / Wilson DiasO ministro da economia, Paulo Guedes,fala à imprensa no auditório do ministério da economia em Brasília, 22 de outubro de 2021
O ministro da economia, Paulo Guedes,fala à imprensa no auditório do ministério da economia em Brasília, 22 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.12.2021
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Nesta quinta-feira (2), o Ministério da Economia afirmou em nota que fatores climáticos adversos da natureza tiveram impacto no desempenho da atividade econômica, o que justificariam a queda do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre.
De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do ministério "é fundamental distinguir o que é política econômica de fatores climáticos adversos e pontuais da natureza".
"A maior crise hídrica em 90 anos de história e a ocorrência de severas geadas tiveram impacto tanto em setores intensivos em energia como em setores que dependem do clima, como agricultura", pontuou.
A secretaria alega que houve forte elevação dos custos de produção como adubos, fertilizantes e defensivos, o que também impactou os números da agropecuária.
A SPE diz que o PIB cresceria ao menos 0,3% no período, mas o agronegócio em comparação ao trimestre anterior teve queda de 8%.
A economia brasileira recuou 0,1% no terceiro trimestre de 2021 em comparação aos três meses anteriores, conforme dados do PIB divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Já o setor de serviços (setor equivalente a 70% do PIB nacional) apresentou alta de 1,1% no mesmo período.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontam criação de 1,2 milhão de postos de trabalho por mês, fato comemorado pela secretaria que também destacou que a taxa de poupança chegou a 8,6% do PIB, retornando ao nível de 2014.
Mesmo com alta no setor de serviços, o resultado do terceiro trimestre foi puxado para baixo pela queda na agropecuária e pelo recuo de 9,8% nas exportações de bens e serviços, com isto, o IBGE afirma que o PIB está no mesmo patamar registrado entre o fim de 2019 e o início de 2020 – período pré-pandemia.
Apesar de a indústria ter ficado estagnada em 0% com insumos elevados, crise energética e altos custos de produção, as projeções sinalizam que o PIB brasileiro deve fechar o ano com algum crescimento já que a pandemia causou forte queda do indicador.
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