DNA (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920
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Inteligência artificial 'flagra' metade desconhecida das células humanas

CC BY-SA 3.0 / Wikimedia Commons / Fdardel / Proteínas humanas (imagem referencial)
Proteínas humanas (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 28.11.2021
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Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Califórnia norte-americana encontrou tipos de proteínas em células humanas que eram desconhecidas até agora.
Cientistas afirmam ter descoberto um grande número de proteínas desconhecidas nas células humanas, que representam cerca de metade das existentes, informa um comunicado de quarta-feira (24) da San Diego Health da Universidade da Califórnia (UC), EUA.
Para isso os pesquisadores usaram inteligência artificial (IA), que combinou dados de imagens de microscopia de células singulares, incluindo corantes fluorescentes que rotulam e rastreiam as proteínas. Além disso, foram usadas técnicas bioquímicas, com as quais anticorpos direcionados são usados para ligar proteínas específicas e afastá-las da célula para ver o que mais está ligada a ela, tudo isso para criar um "mapa unificado" dos componentes subcelulares.
"Acontece que você pode fazê-lo com inteligência artificial – olhar para dados de fontes múltiplas e pedir ao sistema para os juntar em um modelo de célula", explicou Trey Ideker, cientista informático e biologista de redes da UC.
A equipe de cientistas agregou no estudo, publicado na revista Nature, dados de mapas de células globulares, o Atlas de Proteínas Humanas e mapas existentes de interações de proteínas, com os quais o algoritmo de aprendizado de máquina identificou 69 comunidades de proteínas, metade das quais não foram documentadas até agora.
Uma cadela de ADN - Sputnik Brasil, 1920, 29.01.2021
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Alguns desses grupos de proteínas aparentavam ser responsáveis pela edição das transcrições recentemente feitas do código genético que são usadas para fazer proteínas, enquanto outras bombeiam o abastecimento de dentro e fora das células, famílias de proteínas responsáveis pela organização de cromossomos volumosos e complexos que criam novas proteínas.
Os autores da pesquisa se limitaram a observar uma linha de células renais cultivadas por décadas, mas agora planejam aplicar estas técnicas a outros tipos de células.
"Posteriormente poderemos entender melhor a base molecular de muitas doenças comparando o que é diferente entre células saudáveis e doentes", de acordo com Ideker.
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