- Sputnik Brasil, 1920
Notícias do Brasil
Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Doria defende privatização da Petrobras e criação de fundo em resposta à crise de combustíveis

© Folhapress / Lucas Lacaz RuizVista de um posto de combustíveis na cidade de Campinas, 31 de outubro de 2021
Vista de um posto de combustíveis na cidade de Campinas, 31 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2021
Nos siga no
O governador de São Paulo, João Doria, tem se posicionado sobre os principais assuntos no horizonte dos presidenciáveis, visando as eleições do ano que vem, a economia talvez seja o mais importante deles.
Ainda sem ter se consolidado como candidato oficial do PSDB, Doria tem explorado programas de rádio e TV para se posicionar especialmente sobre economia - ponto sensível para o governo de Jair Bolsonaro.
Em entrevista à Veja (26), o governador falou sobre um plano para combater a alta de preços dos combustíveis no qual considera privatizar uma das maiores empresas do país.

"A nossa posição é a favor da privatização da Petrobras, mas não para transferir um monopólio público para um monopólio privado, e, sim, dividir a Petrobras, através de uma modelagem bem elaborada, bem estruturada, para que ela possa ser diluída em várias empresas com força, com capacidade", afirmou.

Doria defende a criação de um fundo para subsidiar a enorme flutuação de preços dos combustíveis assim como seu secretário de Fazenda, Henrique Meirelles. A ideia é fazer um fundo de compensação com depósitos mensais, que, segundo o governador, evitaria que o aumento no custo do barril de petróleo fosse repassado imediatamente para o consumidor.
De acordo com o ex-presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, existem dois fatores que contribuem para a alta nos preços dos combustíveis, o valor do barril de petróleo em âmbito internacional e a cotação do dólar.
Segundo Meirelles a proposta seria uma espécie de "estabilizador" para a variação de preços do mercado interno e encontra amparo no principal projeto discutido no Congresso Nacional sobrme a pauta, entretanto, o mecanismo é diferente do que propõe o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O líder do governo, Fernando Bezerra (MDB-PE), semana passada, publicou em seu Twitter a defesa de um Fundo de Estabilização dos Preços dos Combustíveis que seria abastecido por dividendos da Petrobras.
Há exatamente um ano a gasolina tinha preço médio de R$ 4,35 por litro. Hoje, o preço médio está em R$ 6,40 por litro.
O preço do barril de petróleo, desde o início do ano, variou cerca de 60%, e, por conta do avanço da COVID-19 no Hemisfério Norte, as perspectivas não são nada animadoras. Segundo o Banco de Investimentos Goldman Sachs, o barril de petróleo pode vir a custar até US$ 90 (pouco mais de R$ 500) até o fim do ano.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала