Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 19 de novembro

© AP Photo / Susan WalshPresidente dos EUA, Joe Biden, primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, chegam para a reunião de líderes da América do Norte na Casa Branca, Washington, 18 de novembro de 2021
Presidente dos EUA, Joe Biden, primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, chegam para a reunião de líderes da América do Norte na Casa Branca, Washington, 18 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta sexta-feira (19), marcada pelo relatório sobre o maior desmatamento da Amazônia em 15 anos, pela cúpula "Três amigos" nos EUA e pelas sanções americanas contra hackers iranianos.

Governo segurou dados do maior desmatamento em 15 anos antes da COP26

Nesta quinta-feira (18), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados que apontam para uma alta de 22% no desmatamento da Amazônia entre 2020 e 2021, a maior desde 2006. Um total de 13,235 mil quilômetros quadrados de floresta se perderam no último ano, segundo os números. A informação, entretanto, é datada de 27 de outubro de 2021, antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26). Segundo nota técnica do Inpe, as autoridades brasileiras já sabiam dos dados desde 27 de outubro, mas o relatório só foi liberado agora, após a COP26. Várias ONGs apontam a omissão dos dados pelo governo do Brasil, que consideram um escândalo. "Neste evento em Glasgow, os números do Brasil não apareceram. Jornalistas especializados buscaram informações junto de membros do governo brasileiro e foram informados que o PRODES ainda não tinha concluído o seu relatório anual. Pura mentira!", cita o portal G1 um trecho da nota do SindCT.
© Folhapress / Lalo de AlmeidaQueimada em área desmatada no seringal Albracia, dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, no Acre
Queimada em área desmatada no seringal Albracia, dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, no Acre - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2021
Queimada em área desmatada no seringal Albracia, dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, no Acre

Árabes revelam a Bolsonaro intenção de comprar 2 times de futebol do Brasil

Nesta quinta-feira (18), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que investidores árabes querem comprar dois times brasileiros de futebol. A intenção foi articulada na segunda-feira (15), durante o encontro da comitiva brasileira, chefiada pelo presidente Jair Bolsonaro, que visitou os Emirados Árabes Unidos, com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed Bin Zayed Al Nahyan. "Eles anunciaram: 'Calma, nós vamos comprar dois times, estamos examinando e vamos comprar dois times", contou o ministro durante o evento em Brasília. O príncipe é o dono do Manchester City, um dos mais poderosos times de futebol ingleses. Al Nayan ainda não revelou quais equipes seriam alvo do investimento, mas provavelmente, a exemplo de outros países, será realizada uma prospecção para a compra. No encontro, o presidente Bolsonaro ofereceu ao príncipe herdeiro uma camisa da seleção brasileira.
© AFP 2023 / KARIM JAAFARPresidente Jair Bolsonaro visita o estádio Lusail, que sediará a final da Copa do Mundo da FIFA em dezembro de 2022, nos arredores de Doha, Catar, 17 de novembro de 2021
Presidente Jair Bolsonaro visita o estádio Lusail, que sediará a final da Copa do Mundo da FIFA em dezembro de 2022, nos arredores de Doha, Catar, 17 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2021
Presidente Jair Bolsonaro visita o estádio Lusail, que sediará a final da Copa do Mundo da FIFA em dezembro de 2022, nos arredores de Doha, Catar, 17 de novembro de 2021

Cúpula 'Três amigos': Biden procura terreno comum com México e Canadá

O presidente norte-americano, Joe Biden, recebeu os líderes canadense e mexicano na quinta-feira (18), na primeira cúpula da América do Norte em cinco anos, a fim de restaurar a cooperação ante tensões no comércio e problemas da imigração. Esta foi a primeira cúpula dos três países desde a posse do predecessor de Biden, Donald Trump, em 2017. O presidente se reuniu em encontros separados na Casa Branca com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e com o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e depois os três se reuniram juntos. As conversações visaram encontrar um terreno comum entre os três vizinhos, unidos pelo Acordo Estados Unidos-México-Canadá de comércio livre. "Podemos enfrentar todos os desafios se nos dedicarmos a falar uns com os outros, trabalhando juntos", disse Biden, enquanto Trudeau notou que os três países têm "laços extremamente fortes". Após o encontro, os três líderes se comprometeram a realizar uma cúpula no México no ano que vem. López Obrador agradeceu a Biden por o México não ser mais "visto como o quintal dos Estados Unidos." Em resultado da reunião, a Casa Branca anunciou acordos para desenvolver uma estratégia norte-americana de redução de metano e o compromisso dos três países de doar vacinas contra a COVID-19 para a América Latina e o Caribe.
© REUTERS / JONATHAN ERNSTPresidente dos EUA, Joe Biden, primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, durante a cúpula de líderes da América do Norte na Casa Branca, Washington, 18 de novembro de 2021
Presidente dos EUA, Joe Biden, primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, durante a cúpula de líderes da América do Norte na Casa Branca, Washington, 18 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2021
Presidente dos EUA, Joe Biden, primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, durante a cúpula de líderes da América do Norte na Casa Branca, Washington, 18 de novembro de 2021

Macron promete continuar pressão sobre Lukashenko

O presidente francês, Emmanuel Macron, realizou contatos telefônicos com o presidente polonês Andrzej Duda e o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki para discutir a situação na fronteira Belarus-Polônia. "Ambas as conversas se focaram na situação na fronteira belarusso-polonesa. O presidente da República [Emmanuel Macron] confirmou sua solidariedade total com a Polônia e perguntou a seus interlocutores sobre o progresso [da situação]", informou o Palácio do Eliseu na tarde de quinta-feira (18). O presidente francês disse que a pressão sobre o presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, deve seguir, para que ele pare de usar os fluxos migratórios. "O presidente da República [Macron] reafirmou que a Europa deve exercer pressão sobre Aleksandr Lukashenko para que ele cesse esta instrumentalização que ameaça muitas pessoas." Além disso, Macron enfatizou a necessidade de prestar ajuda humanitária aos imigrantes na fronteira. Na segunda-feira (15), ele também teve uma conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin, durante a qual ambos os líderes "concordaram em trabalhar para reduzir a tensão da crise migratória". Macron pediu a Putin para utilizar sua influência no presidente belarusso.
© AP Photo / Thibault CamusPresidente francês, Emmanuel Macron, durante encontro anual com prefeitos em Paris, 18 de novembro de 2021
Presidente francês, Emmanuel Macron, durante encontro anual com prefeitos em Paris, 18 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2021
Presidente francês, Emmanuel Macron, durante encontro anual com prefeitos em Paris, 18 de novembro de 2021

Cidadão americano é detido na Ucrânia por ordenar assassinato de ministro ucraniano

Ontem (18), o Ministério do Interior da Ucrânia anunciou que vários ucranianos e um norte-americano foram detidos por suspeita de organizarem o assassinato do ministro da Política Agrária e Alimentação, Roman Leshchenko, acrescentando ter informado a embaixada dos EUA sobre a detenção. "Os Estados Unidos têm conhecimento dos relatos sobre a detenção de seu cidadão", informou à Sputnik o porta-voz do Departamento de Estado. "Levamos a sério nossa responsabilidade de ajudar os cidadãos dos EUA no exterior, e estamos monitorando a situação", afirmou, sem dar mais detalhes. A mídia ucraniana disse que o cidadão americano é considerado o principal suspeito. Junto com uma ucraniana, ele ordenou a agentes da Polícia, fingindo ser assassinos, que agredissem e matassem o ministro, de 32 anos. Leshchenko contou aos jornalistas que ele e sua família receberam repetidamente ameaças desde sua nomeação ao cargo em 2020, mas negou que as ameaças estivessem relacionadas com seu cargo. Os suspeitos, incluindo o americano, enfrentam a prisão perpétua sob a acusação de sequestro, extorsão e tentativa de assassinato.
© AP Photo / Efrem LukatskyBandeira da Ucrânia em Kiev e Monumento à Pátria Mãe, à direita
Bandeira da Ucrânia em Kiev e Monumento à Pátria Mãe, à direita - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2021
Bandeira da Ucrânia em Kiev e Monumento à Pátria Mãe, à direita

EUA sancionam 6 iranianos acusando 2 de alegada interferência nas eleições de 2020

Os Estados Unidos impuseram sanções a seis cidadãos iranianos e acusaram dois deles de terem hackeado sites oficiais e interferido na eleição presidencial de 2020, anunciaram ontem (18) os Departamentos de Justiça e Tesouro. Um comunicado separado da Justiça indica que se trata de Seyyed Mohammad Hosein Musa Kazemi e Sajjad Kashia, acusados de envolvimento em uma campanha cibernética para intimidar e influenciar eleitores na eleição presidencial norte-americana no ano passado. Os EUA estão oferecendo uma quantia até US$ 10 milhões (R$ 55,6 milhões) pela informação sobre Kazemi e Kashia, de acordo com o Departamento de Estado. De setembro a outubro de 2020, conforme o Departamento de Justiça, os dois iranianos e alguns outros cúmplices tentaram hackear cerca de 11 sites eleitorais estaduais, incluindo os sites do cadastro de eleitores estaduais e sites de informações eleitorais de estados americanos. Eles hackearam com sucesso o sistema informático de um estado dos EUA e baixaram informações de mais de 100.000 eleitores.
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