Polícia do Senado envia informações colhidas sobre suposto esquema de rachadinha de Alcolumbre à PGR

© Foto / Jefferson Rudy/Divulgação/Agência SenadoO presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), durante a votação da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021.
O presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), durante a votação da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021.  - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2021
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No âmbito das investigações sobre suposto esquema de rachadinha no gabinete do senador, Polícia do Senado envia caso para PGR após surgirem novas informações.
Após ser denunciado um suposto esquema de rachadinha no gabinete do senador, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no final de outubro, a Polícia do Senado começou uma investigação e enviou as informações colhidas durante apuração preliminar à Procuradoria-Geral da República (PGR), de acordo com o UOL.
Segundo a mídia, em nota enviada ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia do Senado Federal diz que a Polícia Legislativa "intimou tanto as ex-servidoras entrevistadas pela reportagem quanto o servidor mencionado" e repassou o caso para a PGR quando surgiram informações que mencionavam "acusações contra autoridade com foro por prerrogativa de função".
Por conta das acusações, "a apuração preliminar foi imediatamente interrompida, canceladas todas as diligências e oitivas dos servidores e ex-servidores mencionados na reportagem [nenhuma testemunha foi ouvida], e o procedimento foi integralmente encaminhado à Procuradoria-Geral da República", diz o ofício.
Agora, a Polícia do Senado aguarda o retorno da PGR.
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Entenda o caso

No fim de outubro, seis mulheres denunciaram o gabinete do senador de ter recebido R$ 2 milhões em um esquema de rachadinha, conforme noticiado.
A denúncia, feita pela revista Veja, relata que pessoas de confiança do parlamentar recolhiam parte do salário das seis assessoras, que ganhavam na época entre R$ 4 mil e R$ 14 mil reais. O esquema teria funcionado entre janeiro de 2016 e março deste ano.
​Moradoras de regiões periféricas do Distrito Federal, as seis mulheres não tinham ensino superior completo nem experiência para trabalhar no Legislativo.
O senador negou as acusações e afirmou que "tomaria as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos".
Alcolumbre foi presidente do Senado de fevereiro de 2019 a dezembro do ano passado. Atualmente, ele está à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes da Casa.
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