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'Sempre é possível ser mais ambicioso', diz Carlos França sobre acordo final da COP26

© Folhapress / Mateus BonomiO ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, durante reunião no Palácio do Itamaraty, 5 de novmebro de 2021
O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, durante reunião no Palácio do Itamaraty,  5 de novmebro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2021
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Ministro das Relações Exteriores fez comentários sobre a COP26 durante circuito de visitas no Oriente Médio e disse estar satisfeito com o resultado da conferência, no entanto, acredita que sempre pode se chegar mais longe.
Não foi só o ministro da Economia, Paulo Guedes, que fez declarações durante a viagem ao Oriente Médio da comitiva brasileira que inclui o presidente da República, Jair Bolsonaro, e outros ministros.
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, também falou com a imprensa hoje (14) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O chanceler fez comentários sobre a COP26, conferência da ONU para abordar questões ambientais como a mudança climática.
O texto final da COP26 foi aprovado no sábado (13) e contou com a assinatura de 197 países, entre eles, o Brasil, conforme noticiado.
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Pela primeira vez, o documento prevê a redução gradativa dos subsídios aos combustíveis fósseis e do uso do carvão.
França disse que está satisfeito com o resultado e considerou as novas metas vitórias para países com o perfil do Brasil.

"Eu achei que o resultado foi muito bom. Pelo que eu vi das declarações de dirigentes do setor privado brasileiro, a regulamentação do mercado de carbono é uma vitória para países com o perfil do Brasil", disse.

Entretanto, o chanceler acredita que ainda é possível "ser mais ambicioso".

"Acho que sempre é possível ser mais ambicioso, mas acredito que o acordo que tivemos lá foi um acordo que avançou bastante naquelas metas que imaginávamos alcançar. Porém, sempre se pode ser mais ambicioso. Estou satisfeito com o resultado", completou.

Na conferência, o Brasil assinou dois compromissos principais: zerar o desmatamento ilegal no país até 2030 e a meta de neutralizar carbono até 2050.
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