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Restos humanos de suposto jornalista morto pela máfia são encontrados no vulcão Etna (FOTOS, VÍDEO)

© AP Photo / Salvatore AllegraO vulcão Etna, na Itália, em erupção
O vulcão Etna, na Itália, em erupção - Sputnik Brasil, 1920, 12.11.2021
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Restos humanos que poderiam pertencer a um jornalista assassinado por investigar a máfia foram encontrados em uma cova no vulcão Etna.
Uma investigação está em andamento na Itália depois de a polícia da cidade de Catania, na Sicília, encontrar restos humanos em uma cova isolada no vulcão Etna.
A descoberta chamou a atenção da mídia, já que poderiam pertencer a Mauro De Mauro, um jornalista desaparecido há mais de 50 anos.
Os restos mortais foram localizados por um cão de resgate durante exercícios realizados pelos agentes policiais na região.
"O cão de busca e resgate Halma, um brilhante pastor alemão, latiu e mostrou sinais evidentes de interesse em direção a uma cova na zona de operações, um comportamento típico de sinalização em caso de encontrar pessoas desaparecidas ou mortas", comunicou a polícia.
Após analisar os restos, os especialistas concluíram que pertenciam a um homem de aproximadamente 50 anos que morreu de forma violenta no outono ou inverno entre os anos 1970 e 1990.
Além disso, determinaram que tinha 1,70 metro de altura e "deformações congênitas no nariz e boca".
Após a notícia sobre a descoberta, a filha do jornalista De Mauro, Franca, entrou em contato com a polícia local para descobrir se os restos pertenciam a seu pai ou não. Um teste de DNA será realizado aos restos encontrados.
O jornalista desapareceu no dia 16 de setembro de 1970 na cidade de Palermo. Quando ele voltava para casa depois do trabalho, três pessoas se aproximaram, fazendo com que ele voltasse para o carro e viajasse com eles. O veículo foi encontrado um dia depois no centro da cidade, segundo o jornal Corriere della Sera.
Acredita-se que o teste de DNA em alguns restos encontrados em uma cova do Etna seja de Mauro De Mauro. A filha do jornalista entrou em contato com os investigadores.
De acordo com uma das hipóteses de investigação, o jornalista foi sequestrado e assassinado pela máfia siciliana.
O motivo poderia estar associado ao fato de que De Mauro estaria investigando o suposto assassinato do presidente da empresa energética ENI, Enrico Mattei, morto em um acidente aéreo de forma estranha em 1962.
A Procuradoria de Catania, depois do contato da filha de Mauro De Mauro, fará uma análise comparativa de DNA com os restos humanos encontrados em uma cova do Etna para verificar se são os do jornalista desaparecido em Palermo no dia 16 de setembro de 1970.
O jornalista também tinha deformações em seu nariz, mas há detalhes que apontam que os restos mortais poderiam corresponder a outra pessoa.
No local, também foi encontrada uma página do jornal La Sicilia de 1978, bem como algumas moedas de 1977. Além disso, a filha afirma não se lembrar se seu pai usava as roupas ou o relógio da marca Omega encontrados junto aos restos.
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