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OTAN tenta pôr Rússia à prova aumentando presença no mar Negro, diz vice-chanceler russo

© Sputnik / Andrei Stanavov / Acessar o banco de imagensNavio de mísseis do projeto 21631 Vyshny Volochyok durante os exercícios militares da Frota do Mar Negro e do Distrito Militar do Sul da Rússia na Crimeia
Navio de mísseis do projeto 21631 Vyshny Volochyok durante os exercícios militares da Frota do Mar Negro e do Distrito Militar do Sul da Rússia na Crimeia - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2021
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A Rússia está preocupada com a situação no mar Negro ante as ações provocativas dos Estados Unidos e da OTAN, destacou o vice-chanceler russo na quinta-feira (11).
O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, afirmou que a OTAN, aumentando sua presença no mar Negro, está brincando com o fogo e tenta pôr a Rússia à prova.
"O que fazem os navios americanos no mar Negro, a milhares de milhas de suas bases? Não funciona a explicação de que todo isso serve para a liberdade de navegação. Tudo isso é brincar com o fogo, é mais uma tentativa de nos colocar à prova", disse Ryabkov aos jornalistas.
Ele sublinhou que os riscos de colisão no mar Negro sobem devido ao aumento das forças da OTAN na região. As defesas da Rússia são sólidas, Moscou conhece perfeitamente as intenções das forças da aliança e está pronta para dar uma resposta, afirmou o vice-chanceler russo.
"Estamos realmente preocupados com que está se passando na região do mar Negro, é uma série infinita de provocações que os Estados Unidos, seus aliados da OTAN e alguns clientes destes países na região estão fazendo", conforme Ryabkov.
Anteriormente, a 6ª Frota dos EUA informou que o navio de guerra USS Mount Whitney entrou no mar Negro para realizar operações conjuntas com a OTAN e parceiros da região. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que suas forças têm monitorizado as ações dos navios norte-americanos no mar Negro.

'Erros graves' de 2014

Moscou respondeu à declaração recente do secretário de Estado americano, Antony Blinken, que advertiu a Rússia de não repetir os "erros graves" de 2014.
Ryabkov disse que quem cometeu erros em 2014 foram os Estados Unidos e aqueles que deixaram que houvesse um golpe de Estado na Ucrânia.
"Não entendi bem, que erros cometemos em 2014? Os erros foram cometidos por aqueles que deixaram que houvesse um golpe de Estado na Ucrânia e, portanto, pela administração dos EUA que estava no poder", disse Ryabkov.
Apesar das ações e declarações dos EUA, a Rússia continuará cumprindo as decisões da cúpula Putin-Biden em Genebra, mas espera que Washington perceba que o "tom de diktat" é "absolutamente inaceitável", destacou Ryabkov.
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