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Bolsonaro se filia ao PL para concorrer às eleições de 2022

© AP Photo / Eraldo PeresPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, comparece cerimônia de apresentação do novo programa do Marco Regulatório do Trabalho, no palácio presidencial do Planalto, em Brasília, Brasil, quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, comparece cerimônia de apresentação do novo programa do Marco Regulatório do Trabalho, no palácio presidencial do Planalto, em Brasília, Brasil, quarta-feira, 10 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2021
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Após viver um verdadeiro enredo de novela em torno de sua filiação a um novo partido, ação que vem se arrastando desde 2019, presidente decide concorrer às eleições pelo Partido Liberal.
Nesta quarta-feira (10), após almoço com Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), o presidente da República, Jair Bolsonaro, confirmou sua filiação à legenda, segundo o UOL.
A decisão terá o martelo oficialmente batido no dia 22 de novembro, em um evento político que será organizado pelo partido em Brasília, segundo a mídia.
O chefe do Executivo está sem partido desde 2019, quando se desentendeu com a cúpula do PSL, e, em seguida, tentou criar o Aliança pelo Brasil, mas o projeto não deu certo.
Na semana passada, Bolsonaro disse que "três namoradas estavam o querendo" fazendo referência ao próprio PL, ao Republicanos e o Partido Progressista, conforme noticiado.
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro fala durante evento no Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 5 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 01.06.2021
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Um deputado do PL, não identificado pela mídia, disse que o acordo foi "bom para os dois lados". Para Bolsonaro, porque proporciona um ambiente favorável à construção de uma ampla aliança com o centrão, com foco na reeleição; e para o partido, pois receberá o presidente da República e dezenas de parlamentares fiéis ao mandatário.
As eleições executivas no Brasil estão marcadas para outubro de 2022, e, até agora, apresentam uma grande polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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