Detido na Colômbia suposto participante de atentado contra Iván Duque

© REUTERS / Hannah McKayIván Duque, presidente da Colômbia, fala durante Coletiva de Imprensa de Mudança Climática da ONU (COP26) em Glasgow, Escócia, Reino Unido, 2 de novembro de 2021
Iván Duque, presidente da Colômbia, fala durante Coletiva de Imprensa de Mudança Climática da ONU (COP26) em Glasgow, Escócia, Reino Unido, 2 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 07.11.2021
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O ministro da Defesa da Colômbia declarou que as autoridades nacionais prenderam um presumido autor de tentativa de assassinato do presidente do país, e que teria participado de um ataque a militares colombianos.
As autoridades colombianas prenderam um membro das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) que tentou assassinar o presidente Iván Duque, em junho, anunciou no sábado (6) Diego Molano, ministro da Defesa do país.
Rastreamos e capturamos 'Aurelio', apelido do presumível autor intelectual do ataque terrorista contra o helicóptero do presidente Iván Duque, no último 25 de junho em Cúcuta. Hoje caiu após operação especial no norte de Santander. Sem trégua em defesa dos colombianos.
O indivíduo, que integrava o grupo de guerrilha, e que se demarcou do Acordo de Paz entre Bogotá e as FARC, assinado em 2016, passou a fazer parte de um grupo armado ilegal dissidente nessa organização. Ele foi apontado como participante no atentado de helicóptero contra Duque, que viajava em um Black Hawk da Força Aérea da Colômbia.
Durante o ataque, realizado a 1,2 km do aeroporto de Cúcuta, foram disparadas seis balas de um fuzil AK-47 e de um 7-62, encontrados imediatamente em seguida pelas autoridades, e que tinham marcas das Forças Armadas da Venezuela.
"Aurelio" também foi apontado como participante de um ataque de camioneta com explosivos em 15 de junho contra a Brigada 30 do Exército da Colômbia, também em Cúcuta, deixando cerca de 20 feridos, incluindo militares.
O governo da Colômbia exigiu a Caracas a extradição da pessoa com apelido de John Mechas, o qual, segundo Bogotá, organizou os atentados, e se refugia na Venezuela.
"Isto [detenção do "Aurelio"] é uma demonstração que nessa zona do país em que os dissidentes das FARC procuram afetar os colombianos, afetar a integridade dos nossos soldados, não poderão permanecer aí. As operações seguem a ofensiva para desmantelar essas dissidências das FARC", disse Molano, citado pela agência colombiana API.
Em 25 de junho no helicóptero também estavam Molano, Daniel Palacios, ministro do Interior, e outros funcionários, e todos saíram ilesos.
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