Sistemas russos de guerra eletrônica podem paralisar OTAN na Europa em caso de conflito, diz portal

© Sputnik / Pavel Lisitsin / Acessar o banco de imagensSistema de guerra eletrônica móvel terrestre russo Krasukha-4
Sistema de guerra eletrônica móvel terrestre russo Krasukha-4 - Sputnik Brasil, 1920, 04.11.2021
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O colunista Xavier Raufer do portal francês Atlantico descreveu os mais recentes sistemas de guerra eletrônica que a Rússia poderia usar para desativar o equipamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em caso de conflito militar.
"Novo sistema costeiro de guerra eletrônica Murmansk-BN com um alcance de cerca de 3.000 quilômetros foi implantado em Kaliningrado [região russa situada entre a Polônia e a Lituânia]. Agora as forças da OTAN estão sob ameaça de ficar totalmente paralisadas", escreve autor.
Destaca-se também que as forças da Aliança Atlântica seriam incapazes de operar mesmo no modo básico. Em particular, os caças altamente tecnológicos de quinta geração dos EUA F-35 seriam forçados a permanecerem em terra na Europa e perderiam comunicação essencial por satélite.
O portal cita como um exemplo um incidente não confirmado que teria ocorrido na base militar dos EUA de Al-Tanf, situada em território sírio perto da fronteira com o Iraque.
De acordo com Atlantico, na noite de 20 de outubro, a base permaneceu por várias horas em "zona morta". Radares, sistemas de defesa antiaérea e a Internet não estavam funcionando. Sem contar nos helicópteros e drones que teriam ficado incapacitados de levantarem voo.
Este tipo de armamentos abafa sistemas eletrônicos do adversário sem destruí-los. Todas as instalações militares modernas, incluindo bases aéreas e navais, podem ser alvo de ataque. O objetivo é alcançado bloqueando o sinal sobre todo o território. Além disso, sistemas de guerra eletrônica suprimem todas as ondas de satélite, comunicações celulares (VHF-UHF), rádios e sistemas de GPS, aponta artigo.
De acordo com especialistas ocidentais, Moscou visa implantar vários sistemas de guerra eletrônica Murmansk-BN em áreas estrategicamente importantes.
A Crimeia e o estreito de Kerch já estão protegidos por um sistema semelhante que bloqueia as ondas de rádio em uma zona de aproximadamente 3.000 quilômetros quadrados na área do mar Negro, concluiu Raufer.
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